Pedro de Almeida Lobo
Campo Grande/MS
Essa é uma expressão que vem tardiamente, por quem sente arrependimento, remorso, frustração, culpa, indignidade, dores e sofrimentos causados por atitudes que poderiam ser evitadas.
Existe um meio apropriado para precaver-se contra tudo isso pela consciência reta, coração que ama e mãos que trabalham, no bem-servir.
Consciência reta. Na consciência está escrita a Lei de Deus. Por analogia, possui um “depósito” chamado subconsciente onde estão catalogados os efeitos frutos do pensamento. Não é exagero lembrar-se de que todo pensamento cria uma realidade para quem pensou. Quem pensa não é a mente. É o espírito (alma). É o ser pensante do Universo. Não exista nada no passado ou existirá no futuro que não tenha sido pensado no presente. Portanto, para evitar perturbações é de bom alvitre que se no bem.
Coração que ama. Antigamente pensava-se que o coração fosse a fonte das emoções. O que não é verdade. Emoção é o pensamento em ação. Portanto é o espírito responsável pelas emoções. Cuidado com elas. Quando se ama as reações são benfazejas. Caso contrário, nefastas.
Mãos que trabalham. Está provado que o trabalho com objetividade, dignidade e com objetivo único da prática da misericórdia, da compaixão e da caridade é um dos mais importantes instrumentos para dignificar u ser humano.
Essas três condicionantes foram ditas por Buda em épocas bastante recuadas das que vivemos atualmente. Todavia, por trazerem verdades verdadeiras, nas suas intimidades, tornaram-se imortais seus significados.
Elas deveriam ser utilizadas normalmente por todas as pessoas físicas ou jurídicas. Notadamente aquelas que têm o dever maior de cuidar da “res- pública”.
Parece que lamentavelmente alguns desses aproveitadores insanos poucos lêem. Esquecem rapidamente ou fazem vistas e ouvidos de mercadores. Vivem sonados. Entretanto, quando estiverem recebendo a justa punição prevista no Código Divino, pelo menos alguns, tentarão justificar suas indignidades com essa expressão. “A se eu soubesse”.
Pedro de Almeida Lobo é tenente coronel do exercito, representante da Cruzada dos Militares Espíritas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (CME-MT/MS), dirigente e orador espírita em Campo Grande (MS)
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