terça-feira, junho 21, 2011

Seminário Apocalipse e Transição Planetária na Visão Espírita, grande participação dos internautas

     

Aconteceu em João Pessoa/PB, sábado (18/06) no auditório da Federação Espírita da Paraíba, das 9 as 17 horas o Seminário "Apocalipse e Transição Planetária na Visão Espírita" com o orador Nazareno Feitosa.
        Nazareno abordou os temas; 2012 e Profecias sobre o Final dos Tempos; Tragédias Coletivas; O Sermão Profético e o Apocalipse; Transição Planetária na Visão Espírita; A Responsabilidade dos Trabalhadores da Última Hora; O Cristo Consolador e o Mundo de Regeneração. O evento foi transmitido ao vivo pela Web Rádio Fraternidade em parceria com Rede Amigo Espírita. No período da tarde, Nazareno respondeu diversas perguntas formuladas pelo público presente e pelos internautas. Além do Brasil, estiveram ligados na transmissão: EUA, Inglaterra, Portugal, Espanha, Suiça, Itália, Canadá e Holanda, totalizando 1505 acessos no site www.radiofraternidade.com.br e na página da rádio na Rede Amigo tivemos 262 acessos de 64 cidades, entre elas, Franca, Recife e Rio de Janeiro foram as principais audiências.
        Durante o intervalo, o jornalista Rubens Castro entrevistou José Aparecido, da Rede Amigo e agradeceu o apoio através dos contatos com Nazareno Feitosa, que não mediu esforços, para que a transmissão concretizasse.
Uma união que veio fortalecer a divulgação do movimento espírita.
Confira a entrevista de Rubens com José e o álbum de fotos deste evento. Aguarde em breve os áudios e vídeos estarão disponíveis na Rede Amigo Espírita



segunda-feira, maio 30, 2011

Aconteceu Encontro Saúde e Espiritualidade da AME em Araçatuba/SP

         
          O evento aconteceu na manhã de domingo (29/5/2011), nas dependências da Aliança Espírita Varas da Videira. Organizado pelas USE’s Intermunicipal e Regional de Araçatuba, AME-SP Associação Médico Espírita de São Paulo de AME de Sorocaba, o encontro contou com a participação dos médicos espíritas Rodrigo Módena Bassi, ex presidente e atual vice-presidente da AME-SP, Jane Maria Módena Bassi e a Socióloga e Doutora em Ciências Biomédicas Fabiana Guariglia Bassi. Abrangente, o trabalho contemplou a saúde e a espiritualidade nas diferentes fases da existência: na infância e juventude, tema abordado por Fabiana; na maturidade e no envelhecimento discorrido por Rodrigo e o papel das emoções na construção da saúde integral, a cargo de Jane. A abertura com com a apresentação do Grupo Aliança Musical de Araçatuba, confira no vídeo.



Os oradores, todos eles demonstrando sólida e firme formação espírita, sempre elegendo Kardec como paradigma, conseguiram fazer com maestria as abordagens dos temas respectivos, aliando seus conhecimentos técnicos de medicina com a visão espírita de saúde e espiritualidade.





           O ótimo público presente, de Araçatuba e de cidades vizinhas,  pode fazer perguntas que foram brilhantemente respondidas pelos três oradores.
          O encontro foi tão proveitoso que a pedido dos participantes já ficou marcado um segundo para o semestre vindouro. Ao final aconteceu um encontro com profissionais da área da saúde para esclarecer sobre o que é a AME e o papel do médico na sociedade. Na abertura se apresentou o excelente grupo Aliança Musical dirigido por Teresa Irikura. Os trabalhos foram filmados pela Rede Amigo Espírita através de José Aparecido dos Santos que em brevemente será disponibilizado.

       
        O programa A Voz do Espiritismo através de Nelson Custódio da Silva entrevistou os oradores. O programa vai ser levado ao ar pela Rádio Bandeirantes AM 1210 KHZ, de Araçatuba.
          A Use Intermunicipal de Araçatuba foi representada pelo seu Presidente Gregório Carlos Rodrigues e a Use Regional pelo presidente Sirlei Nogueira.

Texto de Ismael Gobbo
Fotos: José Aparecido

Confira o Álbum de Fotos deste eventos AQUI

quarta-feira, maio 25, 2011

Continuemos a nadar!


Continuemos a nadar!


               No filme Procurando Nemo (Pixar e Disney 2003), o peixe Marlin repete o verso de uma canção enquanto viaja pela grande barreira de corais da Austrália a procura de seu filho Nemo, que fora capturado por um mergulhador. “Continue a nadar, continue a nadar” é a canção que Marlin repete para si mesmo a fim de se encorajar ante todos os perigos que tem de enfrentar: tubarões, mares antes nunca navegados, correntes marinhas, a falta de notícias do filho e ainda os cuidados com Dory, uma atrapalhada companheira de viagem que sofre de perde de memória recente e isto o obriga a recomeçar cada dia contando o que estão fazendo e qual o seu objetivo.
                Desde o último dia 12 de abril, após o massacre de Realengo, tenho repetido essa canção para mim e a tenho lembrado aos meus amigos, pois todos estamos meio Marlin esses dias. “Continuemos a nadar, a nadar!”.
                O evento foge a toda tentativa de racionalidade que possamos mobilizar para entendê-lo. Vítima debullying foi uma primeira explicação, mas logo descartada por que se todos que fossemos vítimas de bullyingsaíssemos por aí atirando em escolas e crianças nem haveria mais escolas nem crianças. Com isso, não quero dizer que esse seja um problema menor. Ele é grave e sério e merece atenção e ação pedagógica tanto por parte de pais, como de educadores, psicólogos e promotores de infância e juventude. O que quero dizer é que obullying provavelmente é tão antigo quanto a própria escola, embora só recentemente tenha sido nomeado e venha recebendo tratamento, mas não é explicação para todo o qualquer problema de agressividade, nem explica o caso em pauta.  Resultado de vinculação a algum grupo religioso islâmico fundamentalista é hipótese já descartada por que não há contexto social reforçador de ações dessa natureza no Brasil, por mais que o agressor tenha acesso a internet. Hereditariedade, também não! Ou seja, as explicações mais plausíveis caem por terra se sobre ele só se jogam as luzes do materialismo racionalista.
                Para entender o evento e continuar a nadar, temos de considerar que ele faz parte de um golpe contra a cidade do Rio de Janeiro e, de modo geral,  contra o espírito pacifista dos brasileiros.  Vejamos que justo quando o Estado consegue desmontar a máquina dos traficantes, surge um inimigo sem rosto, com uma sanha assassina sem precedentes na história local. Por quê? Para desestabilizar, para fazer com que nos perguntemos onde estava Deus que permitiu tal barbárie?! São atingidas crianças que estão num local sagrado que é fonte de todas as expectativas do mundo ocidental: a escola! Nem os traficantes ousaram tanto! Vejamos que somente se considerarmos a ideia de obsessão é que poderemos explicar o caso. Esse evento é parte de uma trama desta ordem. E não estamos falando de uma obsessão simples, mas de um plano bem urdido para trazer a desordem, a descrença e barbárie.
                Contam os biógrafos de Chico Xavier que certa vez ele ficou muito impactado com um crime bárbaro ocorrido em Belo Horizonte, no qual um pai esquartejara o próprio filho.  Como o estado emocional demorava a se alterar para melhor, Emmanuel entrou em cena e esclareceu ao médium mineiro que eventos como esses são articulados pelas trevas para fazer a humanidade descrer em Deus (sic!). Isto mesmo: a coisa é organizada de lá para cá para ter um efeito devastador.
                Vejamos que todos os componentes nos levam a ver uma trama dessa ordem. Segundo a imprensa, trata-se de um jovem de hábitos isolados, de poucos amigos, provavelmente com baixa auto-estima, vítima debullying na infância/adolescência e que na vida adulta foi incapaz de superar a desfeita; provavelmente um aluno de mediano a sofrível, portanto, de pouca ou nenhuma visibilidade na escola; provavelmente um garoto que nunca jogou bola na rua ou teve de dividir seus brinquedos com alguém. Por outro lado, uma mente frágil, fascinada por atos espetaculosos, como o 11 de setembro, e vinculada a grupos religiosos com forte estrutura repressora e discurso frágil para explicar a complexidade do mundo. Provavelmente, também, um reencarnante com um passado vinculado a grupos de extermínio, cujo mergulho no mundo, como pessoa anônima, era exatamente para protegê-lo dele mesmo.   Juntemos tudo isto e vejamos que o rapaz foi o “médium” do escândalo, bem no sentido das palavras de Jesus “É necessário que o escândalo venha, mas aí daquele que o traga. (Mateus 18:7) É natural que num período de transição como este, escândalos surjam, ainda mais da magnitude deste cujo objetivo é abalar a fé no Ser superior soberanamente justo e bom. Portanto, infelizmente, o nosso irmão estava vinculado a esse tipo de sugestão e a levou adiante. Poderia não tê-la levado, mas levou!
                Vários indícios da sua triste e breve biografia falam de sua perturbação mental e das largas fronteiras entre loucura e obsessão. A carta testamento é confusa e incoerente em muitos trechos, sobretudo nas passagens que cita o discurso religioso. Como pode alguém ter fé em Deus e não titubear em matar o próximo e a si mesmo? Como alguém que está vinculado a um grupo religioso atenta contra a vida de outras pessoas? Por que matar mais meninas do que meninos? E por que matar na escola? Isso é resultado de muita perturbação usada somente para nos confundir.
                Felizmente, o evento gerou o efeito reverso, pois os movimentos pacifistas deram a  demonstração de que somente o amor vence o ódio quando várias pessoas foram pintar a casa onde morava o agressor e várias outras se manifestaram na internet lembrando que devemos orar por ele, tal como recomenda o texto Caridade para com os Criminosos, que está no Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XI, item 14.
Portanto, não obstante o evento, continuemos a nadar! Apesar do golpe, continuemos a nadar! Jesus está no leme e seu magnetismo nos atrai. Nossa fé não se abala! 

Texto de DENISE LINO (Campina Grande-PB) – extraído do http://www.campinaespirita.net/

Denise Lino de Araujo
 e-mail: linodenise@yahoo.com.br

Denise Lino é professora de língua portuguesa da Universidade Federal 
de Campina Grande - PB, com mestrado em Linguística Aplicada, 
pela Unicamp e Doutora em Educação pela USP.
Evangelizadora, expositora espírita desde os 20 anos 
(na evangelização começou mais cedo), se dedica particularmente 
a evangelização de juventude.
Atualmente dirije a Sociedade Espírita Joanna de Ângelis. 
Já esteve em Portugal e França a serviço do Espiritismo.


domingo, maio 22, 2011

Parábolas de Jesus - Novo livro e site de Haroldo Dutra Dias

   
Haroldo Dutra Dias, é autor do livro "O Novo Testamento", que foi traduzido direto do Grego.
      Agora, Haroldo está lançando o livro "Parábolas de Jesus".
      Conheça o novo site deste projeto de Haroldo Dutra Dias e uma entrevista com ele sobre o livro: "Parábolas de Jesus": em áudio e vídeo no site  - www.parabolasdejesus.com.br
      Conheça também outro portal de Haroldo Dutra: www.portalser.org
      Ouça o podcast do Livro Parábolas:
   


DOWNLOAD AQUI

domingo, maio 08, 2011

ESCREVENDO À MULHER-MÃE - DIA DAS MÃES


ESCREVENDO À MULHER-MÃE - DIA DAS MÃES


     A maior realização que cabe a Você é, sem dúvida, a formação intelecto-moral da personalidade de seu filho. Trabalho este de todos os dias, de todas as horas, de todos os instantes e que requer a sua própria transformação, no afã de ser tornar, tanto quanto possível, um exemplo vivo de conduta para assegurar o desempenho bem-sucedido de sua missão materna. Isto lhe exige, infatigavelmente, diuturno esforço de auto-educação tomando por Mestre o único que verdadeiramente o é - Jesus.

     Tal mister não é obra que se realize somente com palavras, nem é lição que se dê teoricamente e muito menos conhecimento que se transmita ao cérebro. Será, em realidade, resultado de um amor equilibrado, escoimado de egoísmo, amor de teor educativo. Será, ainda, resultado de um ambiente, no lar, de paz e harmonia, de candura e cordura, de compreensão e serenidade, de um ambiente espírita-cristão, que Você prodigalize a seu filho, induzindo-o, sem que ele nem sempre o perceba, a substituir os defeitos de que seja ainda portador, por virtudes que, no presente, sua condição de mãe o ajudará a adquirir e desenvolver. Será, assim, por força das circunstâncias e dever de ofício, resultado de Você poder enfrentar e saber resolver situações, quaisquer que sejam, que se lhe apresentem na esteira do tempo. Seu filho acompanha-lhe os passos, os movimentos - palavras, gestos, atitudes, tudo que Você faz ou deixa de fazer. É a educação pelos bons exemplos. Se é o que de bom e melhor lhe apraz passar, em benefício da estruturação do caráter dele, o mérito é todo seu e de mais ninguém. Os meios e modos de agir corretamente, de que se fizer detentor, serão marcos luminosos ao longo do percurso de sua trajetória terrena.

     Mas, veja bem, se incorreto e impróprio o lastro de material que lhe foi passado, o caso muda de figura.

     Como conseguir que seu filho adquira calma, se a sua postura de mãe lhe dá demonstração de irritação?

   Como pretender possa ele cultivar tolerância, se Você se mostra intolerante com suas travessuras de criança e até mesmo ante peraltices de seus amiguinhos?

     Como pressupor seja sincero e leal, se a surpreende faltando com a verdade?

    Como intentar seja compreensivo e condescendente, se lhe nota intransisgência em quantos manifestem opiniões contrárias às suas?

     Como desejar desenvolva espírito de humildade, se lhe dá evidentes mostras de orgulho?

    Como almejar possua senso de justiça, se frequentes vezes repreende-o, ao invés de dispensar-lhe mais orientação e esclarecimento e, o que é pior, se ao castigá-lo nem sempre o faz por motivo justo?

     Se é o que, porventura, tem feito em prejuízo da formação do caráter de seu filho -releve-me que lho diga -, a responsabilidade é toda sua e a mais ninguém deve culpar senão a si mesma. É a deseducação pelos maus exemplos. Os meios e modos de agir desacertamente, de que ele se fizer detentor, serão espinhos e pedrouços ao longo do percurso de sua jornada terrestre.

     Se a Você foi conferido o privilégio do dom da maternidade, esteja certa de que forças extraordinárias, emanadas do magnânimo Espírito de Maria - Aquela Mãe que soube colocar a Vontade de Deus acima da sua, do imensurável Amor pelo Filho -, hão de sustentar-lhe a alma, tornando-a capaz de, malgrado presumíveis deficiências e fraquezas humanas, realizar junto ao rebento de seus amores os sacrifícios de sua condição materna, educando-se e educando-o.

     Outro não é senão este o primordial mister de precípua finalidade de tão árdua missão, devolvendo a Deus, aformoseado e enobrecido, o filho que lhe foi confiado para, objeto de zelos e desvelos, ser trabalhado pelas suas abençoadas mãos. 

Passos Lírio



Fonte: Revista Reformador, Órgão da Federação Espírita Brasileira - Maio/1999







sábado, maio 07, 2011

Sociedade Espírita Redenção comemora 21 anos com palestra de Ana Jaicy Guimarães


     A “Sociedade Espírita Redenção” na cidade de Buritama/SP completou dia 1º de maio, 21 anos de trabalho voltado a crianças e adolescentes em situação de risco e suas respectivas famílias.   


Esta Sociedade é dividida em dois núcleos, doutrinário e de Atendimento a criança e ao Adolescente, para atendimento de até 20 crianças em regime residencial com planejamento claro e flexível.

Marlene Rosa

“É dado assistência social e pessoal educativo, através de apoio psicossocial. O espaço é destinado a colher crianças e adolescentes vítimas de maus tratos, abandono, violência sexual, violência doméstica. Procuramos dar-lhes um sentido familiar, de convivência, desenvolvendo a fraternidade entre os abrigados.  A instituição é conduzida visando fazer com que as crianças percam a visão de abrigo e se sintam vivendo num lar”, disse a fundadora Marlene Rosa.


     As comemorações aconteceram nesta sexta-feira (06/05) com palestra da expositora Ana Jaicy Guimarães, do Rio de Janeiro/RJ.  Nesta oportunidade foram entregues cinco placas homenageando Ana Jaicy, orientadora da instituição; Dr. Leonardo, promotor de justiça;  Professor Nelson, D. Hilda e D. Lair . 

          
     Antecedendo a palestra houve a apresentação musical com direção do professor de violão Pedrinho, sendo a primeira com as crianças tocando em público.

   
      Ana Jaicy de forma emocionante desenvolveu sua palestra com o tema “JESUS VOLTA”, onde fez uma abordagem do Cristianismo com Jesus, a partir dos seus primórdios, desde o advento de Jesus, como foi vivenciado durante um período de 300 anos, depois sua crucificação, o período em que entramos numa escuridão, passando por várias transições, guerras, ódios, vinganças, inquisição, até chegada do Consolador Prometido.
    Aconteceu a inauguração da lojinha que fica na frente da Sociedade Espírita com brinquedos pedagógicos e artesanatos, bem como a exposição de quadros, todos elaborados pelas crianças desta instituição.


     O evento contou com grande público e com presença de pessoas da região, sendo transmitido ao vivo pela Rádio Fraternidade http://www.radiofraternidade.com.br com parceria com a Rede Amigo Espírita http://amigoespirita.ning.com
     Após ser servido um lanche de confraternização, com delicioso cachorro quente, realizamos uma ótima entrevista com Ana Jaicy. Em breve estaremos disponibilizando para o aprendizado espírita.




Para conferir todas as fotos deste evento acesse:
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Para ouvir ou baixar o áudio desta palestra acesse:
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Aguardem em breve o vídeo da palestra e a entrevista na Rede Amigo Espírita.

sexta-feira, maio 06, 2011

O Jovem Espírita quer saber

O Jovem Espírita quer saber
por Orson Peter Carrara

               Brilhante sob todos os aspectos a iniciativa do Grupo de Esperanto Pac-horo e da Associação Editora Espírita F.V. Lorenz, no esforço de reunir 25 escritores e palestrantes para responder perguntas de inúmeras Mocidades Espíritas do Estado do Rio de Janeiro, num único livro, com o mesmo título da presente abordagem. 
                Sim, já tenho em mãos o notável trabalho, que tive a honra e felicidade de partilhar ao lado de Raul Teixeira, Richard Simonetti, Sergio Felipe, Dalva Silva Souza, André Trigueiro Sandra Borba, Carlos Augusto Abranches, Ney Lobo, entre outros queridos e conhecidos autores do movimento espírita .
                As diferentes mocidades apresentaram as perguntas que foram direcionadas aos diferentes entrevistados e o resultado aí está, materializado em mais uma obra de divulgação e estudo espírita: O Jovem Espírita Quer Saber, e com o subtítulo Questionamentos de Inúmeras Mocidades, que 25 Escritores Espíritas respondem.
                Temas como Namoro, Homossexualidade, Sexo, Drogas lícitas e ilícitas, Timidez, Depressão, Suicídio, Morte, Aborto, Pais adolescentes, Gravidez na Adolescência, Família, Conflitos de Gerações, Arte, Mídia, Violência e Meio Ambiente, entre outros temas, fazem da obra um referencial para as mocidades espíritas, orientando os jovens e propiciando valiosas perspectivas de debates e estudos à luz do Espiritismo.
                Na Apresentação da obra, indica a Equipe de Coordenação: “(...) um livro de muitas páginas com perguntas que vão de uma aparente ingenuidade à profundidade que nos faz refletir sobre nossa essência e nosso comportamento na família, no centro espírita, na sociedade (...)”.  E completa em outro trecho: “(...) Foi um esforço de muitos meses e de inúmeras mãos unidas e mentes afinadas, com o objetivo único de levar esclarecimentos, fazendo com que o jovem espírita cada vez mais questione, participe da sociedade de uma forma consciente e colabore, de fato, com todo vigor de jovem, para a construção de um mundo mais justo e fraterno, no qual, definitivamente, os ensinos do Cristo estejam em nossos corações! (...)”.
                No Prefácio, assinado por Marcelo Teixeira, encontramos “(...) a presente obra, que tive a honra de revisar, é fruto do trabalho de muitas mentes sintonizadas com os anseios, dúvidas e expectativas dos jovens que lotam as mocidades nos centros espíritas, cada vez mais cheios de gente em busca de respostas consoladoras. (...)”. E mais adiante completa: “(...) nomes (...) do movimento espírita, se reúnem nas páginas seguintes para responder perguntas de jovens espíritas (...) em temas que inquietam o jovem de hoje, de ontem e de amanhã mas que, interpretados à luz da doutrina codificada por Kardec, ganham o tão consolador caráter que o Espiritismo sabe ter.(...)”.
                Eis, pois, uma obra oportuníssima.
                Pedidos, informações e contatos: fone 21-2221-2269 ou editora_lorenz@uol.com.br  ou  pac.horo@yahoo.com.br   .  
                E como não poderia deixar de ser, o livro está abrilhantado com uma síntese biográfica do notável Leopoldo Machado, em matéria extraída do livro Personagens do Espiritismo, de Antonio de Souza Lucena e Paulo Alves Godoy, edição FEESP. Referido seareiro foi verdadeiro marco no incentivo às novas gerações com a criação das Mocidades Espíritas e das Escolas Espíritas de Evangelização para a Infância.
                Nossos cumprimentos à Lorenz, aos inúmeros amigos anônimos e dedicados que se desdobraram para que a obra viesse à publicidade. Nossa alegria e nosso apelo ao movimento espírita nacional para divulgação da importante obra.

quinta-feira, maio 05, 2011

Divaldo Franco - Orador da Paz, completa 84 anos

Hoje, dia 05 de maio, Divaldo Franco, o orador da Paz está completando 84 anos de idade 64 anos de oratória.


     Divaldo Franco é um verdadeiro apóstolo do Espiritismo. É aquele que trás mensagens preciosas do mundo espiritual, através de seus múltiplos dons mediúnicos.
     Hoje, dia 05 de maio de 2011, Divaldo completa 84 anos de idade e 64 anos de oratória.
     É orador que arrebata multidões: ora pela dor que ainda aflige as almas desse mundo. É o que não se permite repouso e que se doa integralmente à causa espírita.
     Divaldo é médium de recursos psicofônicos, de vidência, de clariaudiência e de psicografia educados à luz da Doutrina, codificada por Kardec.
     Sob inspiração de Joanna de Ângelis Manoel Philomeno de Miranda, Victor Hugo, Amélia Rodrigues, Vianna de Carvalho e Bezerra de Menezes, dentre outros tantos, Divaldo é aquele que incentiva o auto descobrimento e facilita a aplicação prática dos ensinamentos do amor fraterno, contidos nos Evangelhos e na Doutrina Espírita. É o que auxilia o leitor das obras trazidas por seu intermédio a enfrentar as dificuldades cotidianas, de modo mais prático e otimista.
     Divaldo Franco publicou 250 livros, cuja renda é revertida para os serviços de assistência da Mansão do Caminho e de outras instituições de solidariedade social que já atenderam mais de 35.000 crianças. É o que dedicou sessenta e três anos de sua vida à causa espírita e aos jovens excluídos.
     Já esteve em 64 países dos cinco continentes, divulgando o ideal espírita: o Consolador que Jesus nos prometera. E quanto mais os anos passam, mais viaja, mais escreve, mais fala, mais incentiva e mais estimula
     Divaldo é emérito educador, desbravador das fronteiras espirituais, homem do mundo e embaixador da paz.
     Que Jesus, na sua infinita misericórdia, continue a ampará-lo em sua singular trajetória de muito trabalho, perseverança e amor à causa espírita.


domingo, maio 01, 2011

Eurípedes Barsanulfo - Aniversário de 131 anos


Nascido em 1º de maio de 1880, na pequena cidade de Sacramento, Estado de Minas Gerais, e desencarnado na mesmo cidade, aos 38 anos de idade, em 1o. de novembro de 1918. Logo cedo manifestou-se nele profunda inteligência e senso de responsabilidade, acervo conquistado naturalmente nas experiências de vidas pretéritas.

Era ainda bem moço, porém muito estudioso e com tendências para o ensino, por isso foi incumbido pelo seu mestre-escola de ensinar aos próprios companheiros de aula. Respeitável representante político de sua comunidade, tornou-se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal “Gazeta de Sacramento” e do “Liceu Sacramentano”. Logo viu-se guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida.
 Através de informações prestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação Kardequiana. Diante dos fatos voltou totalmente suas atividades para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas.
      Despertado e convicto, converteu-se sem delongas e sem esmorecimentos, identificando-se plenamente com os novos ideais, numa atitude sincera e própria de sua personalidade, procurou o vigário da Igreja matriz onde prestava sua colaboração, colocando à disposição do mesmo o cargo de secretário da Irmandade.
     Repercutiu estrondosamente tal acontecimento entre os habitantes da cidade e entre membros de sua própria família. Em poucos dias começou a sofrer as conseqüências de sua atitude incompreendida.
Persistiu lecionando e entre as matérias incluiu o ensino do Espiritismo, provocando reação em muitas pessoas da cidade, sendo procurado pelos pais dos alunos, que chegaram a oferecer-lhe dinheiro para que voltasse atrás quanto à nova matéria e, ante sua recusa, os alunos foram retirados um a um.
     Sob pressões de toda ordem e impiedosas perseguições, Eurípedes sofreu forte traumatismo, retirando-se para tratamento e recuperação em uma cidade vizinha, época em que nele desabrocharam várias faculdades mediúnicas, em especial a de cura, despertando-o para a vida missionária. Um dos primeiros casos de cura ocorreu justamente com sua própria mãe que, restabelecida, se tornou valiosa assessora em seus trabalhos.
     A produção de vários fenômenos fez com que fossem atraídas para Sacramento centenas de pessoas de outras paragens, abrigando-se nos hotéis e pensões, e até mesmo em casas de famílias, pois a todos Barsanulfo atendia e ninguém saía sem algum proveito, no mínimo o lenitivo da fé e a esperança renovada e, quando merecido, o benefício da cura, através de bondosos Benfeitores Espirituais.
     Auxiliava a todos, sem distinção de classe, credo ou cor e, onde se fizesse necessária a sua presença, lá estava ele, houvesse ou não condições materiais.
     Jamais esmorecia e, humildemente, seguia seu caminho cheio de percalços, porém animado do mais vivo idealismo. Logo sentiu a necessidade de divulgar o Espiritismo, aumentando o número dos seus seguidores. Para isso fundou o “Grupo Espírita Esperança e Caridade”, no ano de 1905, tarefa na qual foi apoiado pelos seus irmãos e alguns amigos, passando a desenvolver trabalhos interessantes, tanto no campo doutrinário, como nas atividades de assistência social.
     Certa ocasião caiu em transe em meio dos alunos, no decorrer de uma aula. Voltando a si, descreveu a reunião havida em Versailles, França, logo após a I Guerra Mundial, dando os nomes dos participantes e a hora exata da reunião quando foi assinado o célebre tratado.

Foto de José Aparecido

     Em 1o. de abril de 1907, fundou o Colégio Allan Kardec, que se tornou verdadeiro marco no campo do ensino. Esse instituto de ensino passou a ser conhecido em todo o Brasil, tendo funcionado ininterruptamente desde a sua inauguração, com a média de 100 a 200 alunos, até o dia 18 de outubro, quando foi obrigado a cerrar suas portas por algum tempo, devido à grande epidemia de gripe espanhola que assolou nosso país.

Foto de José Aparecido

     Seu trabalho ficou tão conhecido que, ao abrirem-se as inscrições para matrículas, as mesmas se encerravam no mesmo dia, tal a procura de alunos, obrigando um colégio da mesma região, dirigido por freiras da Ordem de S. Francisco, a encerrar suas atividades por falta de freqüentadores.
Liderado a pulso forte, com diretriz segura, robustecia-se o movimento espírita na região e esse fato incomodava sobremaneira o clero católico, passando este, inicialmente de forma velada e logo após, declaradamente, a desenvolver uma campanha difamatória envolvendo o digno missionário e a doutrina de libertação, que foi galhardamente defendida por Eurípedes, através das colunas do jornal “Alavanca”, discorrendo principalmente sobre o tema: “Deus não é Jesus e Jesus não é Deus”, com argumentação abalizada e incontestável, determinando fragorosa derrota dos seus opositores que, diante de um gigante que não conhecia esmorecimento na luta, mandaram vir de Campinas, Estado de S. Paulo, o reverendo Feliciano Yague, famoso por suas pregações e conhecimentos, convencidos de que com suas argumentações e convicções infringiriam o golpe derradeiro no Espiritismo.
Foi assim que o referido padre desafiou Eurípedes para uma polêmica em praça pública, aceita e combinada em termos que foi respeitada pelo conhecido apóstolo do bem.
No dia marcado o padre iniciou suas observações, insultando o Espiritismo e os espíritas, “doutrina do demônio e seus adeptos, loucos passíveis das penas eternas”, numa demonstração de falso zelo religioso, dando assim testemunho público do ódio, mostrando sua alma repleta de intolerância e de sectarismo.
A multidão que se mantinha respeitosa e confiante na réplica do defensor do Espiritismo, antevia a derrota dos ofensores, pela própria fragilidade dos seus argumentos vazios e inconsistentes.
O missionário sublime, aguardou serenamente sua oportunidade, iniciando sua parte com uma prece sincera, humilde e bela, implorando paz e tranqüilidade para uns e luz para outros, tornando o ambiente propício para inspiração e assistência do plano maior e em seguida iniciou a defesa dos princípios nos quais se alicerçavam seus ensinamentos.

Com delicadeza, com lógica, dando vazão à sua inteligência, descortinou os desvirtuamentos doutrinários apregoados pelo Reverendo, reduzindo-o à insignificância dos seus parcos conhecimentos, corroborado pela manifestação alegre e ruidosa da multidão que desde o princípio confiou naquele que facilmente demonstrava a lógica dos ensinos apregoados pelo Espiritismo.
Ao terminar a famosa polêmica e reconhecendo o estado de alma do Reverendo, Eurípedes aproximou-se dele e abraçou-o fraterna e sinceramente, como sinceros eram seus pensamentos e suas atitudes.
Barsanulfo seguiu com dedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena, por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifando vidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grande missionário, que a previra muito antes de invadir o continente americano, sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria. Manifestada em nosso continente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotado pelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18 horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos. Sacramento em peso, em verdadeira romaria, acompanhou-lhe o corpo material até a sepultura, sentindo que ele ressurgia para uma vida mais elevada e mais sublime.

quarta-feira, abril 27, 2011

Peça Teatral Espírita "Reencontro" estréia dia 16 de Julho


       Estivemos em viagem no último final de semana em algumas cidades do interior de Minas Gerais. Nesta oportunidade assistimos ao ensaio de uma peça teatral com participação do Grupo Teatral Espírita Mensageiros da cidade de São Sebastião do Paraíso/MG e com direção Fátima Dowe que já escreveu 12 peças.
       Registramos alguns momentos e estamos divulgando e convidando a todos os que estão nesta região a participarem da estréia que acontece dia 16 de julho no Teatro Municipal desta cidade. Assistam um trecho do ensaio no vídeo que gravamos.


Sinopse

            Duquesa Fontana de Alcântara Castelini decide se vingar de José Esteves, antigo desafeto do passado – quando então era tratado por José Manuel Ribeiras e Cravo, mancebo formado pela Universidade de Coimbra, famoso por suas conquistas e envolvimento com mulheres ilustres da corte lusitana.
            Para realizar seus planos diabólicos, ela solicita ajuda da “amiga” Aurélia, poderosa magnetizadora, perita na arte de conduzir a mente dos encarnados, a fim de que treine seus filhos: Ramon, Juan, Felícia e Frida para fazerem parte do exército das trevas, incitando-os ao ódio contra todos aqueles que prejudicaram e traíram sua família.
            Através de pesquisas referentes às possibilidades de atuação no corpo físico dos inimigos, exames minuciosos no organismo de José Esteves e de sua esposa Geralda, a corja estuda detalhadamente o ponto fraco dos dois e, assim, por meio de indução mental, age sistematicamente, estabelecendo um terrível processo obsessivo entre desencarnados e encarnados.
            Em meio a esse tétrico cenário, surgem os amigos Lazinho e Candinha, que incentivam o casal a procurar um centro espírita em Lagoa Dourada, presidido pela senhora Laura.
            Paralelamente, a mentora Estela, seguida pelas crianças Renata, Carol e Beto, intui, aconselha e socorre aqueles espíritos que aceitam ajuda.
            À medida que a trama se desenrola, sentimentos torpes envenenam os personagens umbralinos, alimentados, constantemente, pela raiva, o ódio, a vaidade, o orgulho, a  prepotência e pela violenta sede do poder!
            Enquanto a Duquesa espera pela conclusão de sua vingança – a morte de José Esteves –, vai se deliciando com a destruição paulatina da família do seu pior inimigo, comprometendo-se ainda mais perante a justiça divina.  Contudo, a intolerável mulher nem imagina o que a aguarda no final desse desfecho...
            A peça desenrola-se em três espaços diferentes: casebre, umbral e Colônia Espiritual e promete um comovente enredo ao público: fascinante mistura de romance, tragédia, drama e uma pitadinha de humor.


Peça teatral "Reencontro"
Autoria e direção: Fátima Dowe
Sonoplastia: Douglas Dowe
Apresentação: Grupo Espírita Mensageiros
Estréia: Dia 16 de julho, sábado, às 20 hs
Teatro MunicipalPraça dos Imigrantes, 100
São Sebastião do Paraíso, MG

Assista a um Trecho do Ensaio da Peça "Reencontro"



terça-feira, abril 26, 2011

Depoimento de mãe na desencarnação da filha

Entrevista com LUCY DIAS RAMOS
Orson Peter Carrara – orsonpeter@yahoo.com.br

Depoimento de mãe na desencarnação da filha
Livro destaca detalhes e traz mensagens psicografadas

Graduada em Ciências Sociais e Administração Hospitalar, natural de Rio Novo-MG e radicada em Juiz de Fora-MG há várias décadas, Lucy é de família espírita e vincula-se à Casa Espírita daquela cidade mineira. Integrante da AME-JF no Conselho Fiscal e coordenadora de vários grupos de estudos, Lucy viveu experiência peculiar com a desencarnação da filha Sandra, que depois enviou mensagens psicografadas por Suely Caldas Schubert, e que são relatadas em seu mais recente livro. Conheça um pouco mais da conhecida e lúcida autora.

1 - Seu mais recente livro aborda uma vivência pessoal. Qual foi essa vivência e qual o título da obra e editora?
Meu mais novo livro "Maior que a Vida" (FEB), é uma narrativa de minha vivência ao lado de minha filha mais velha, que era  médica e lutou durante cinco anos contra o câncer. Sendo também espírita, vivemos nós duas uma experiência dolorosa, mas com resignação e serenidade íntima, usando de todos os recursos que a Doutrina Espírita nos concede. Líamos juntas, orávamos e enfrentávamos este transe doloroso com coragem e confiança em Deus. Todos os dias eu retornava ao meu lar e escrevia o que havíamos vivido durante aquele dia, como um diário, anotações que se transformaram no livro.

2 - Nos capítulos da obra essa experiência conjugada de conhecimento do Espiritismo e a situação vivida estão desdobrados de que forma? 
Procurei destacar o valor do conhecimento espírita e da vivência evangélica que sempre procuramos ter em nossa vida de relação, alimentando a esperança nos corações dos que venham a passar situações semelhantes. A primeira parte do livro contém a narrativa dos fatos que vivemos e a segunda parte mensagens escritas sobre a morte, algumas delas eram palestras que fiz após a morte de minha filha quando integrava o Grupo dos Entes Queridos, na Casa Espírita que presta apoio e assistência espiritual aos que sofrem a dor da separação física dos familiares que partiram para o mundo espiritual.

3 - Qual a razão principal de ter transformado uma experiência pessoal em livro?
Durante as anotações antes do falecimento de Sandra, não pensava num futuro livro, escrevia como uma catarse que fazia bem para mim mesma. Uma amiga psicóloga com a qual fiz terapia naquela fase, sabendo que escrevo me aconselhou a transformar minhas anotações em um livro que viria a beneficiar muitas pessoas. Concluí o livro logo após um ano de sua desencarnação. Foi difícil. Alguns capítulos escrevi chorando e o que narra seus últimos dias eu não consegui reler, ainda. Ressalto que o objetivo principal é  reafirmar que com a fé e o amor no mundo íntimo encontramos força para prosseguir vivendo e trabalhando no bem, superando o sofrimento.

4 - E sua família toda é de formação espírita? Como foi a reação dos demais familiares na ocorrência e com ela narrada em livro?
Minha família é de formação espírita, mas alguns familiares (como genros e noras), alguns outros que não são espíritas, receberam muito bem o livro, principalmente, os que compõem a família de minha filha, como seu marido e filhos. Mesmo aqueles amigos que são de outras religiões estão lendo o livro e fazendo comentários favoráveis.

5 - Quais outros são os livros de sua autoria? Relacione título e editora, por favor.
    Recados de Amor (2008), Luzes do Entardecer (2009), ambos editados pela FEB. Já em fase final na gráfica, também a ser editado pela FEB, com lançamento previsto para 2011, o livro Gotas de Otimismo e Paz, com prefácio de nosso estimado confrade Rogério Coelho. Será um livro diferente, com mensagens enfocando nossa vivência e nossas lutas diárias, procurando mostrar como a Doutrina Espírita nos motiva a ser feliz e viver tranquilos, mesmo em processos de reajuste e dor.

6 - De que forma a Sra. sentiu em si mesma a importância do conhecimento espírita diante do fato doloroso?
    Foi de grande importância, principalmente por sentir o conforto e o apoio espiritual durante os momentos mais difíceis. A presença constante dos amigos espirituais e benfeitores que nos amparavam amenizaram o sofrimento e o conhecimento espírita nos deu a certeza do reencontro além de nos demonstrar a transitoriedade da vida física. Fomos nos preparando e nos alimentando com este conhecimento e nas horas de desdobramento espiritual pelo sono físico, aconteciam encontros com familiares e amigos desencarnados, sentíamos o quanto estávamos sendo ajudados a superar este transe difícil.

7 - Com a experiência vivida, o que a Sra. teria a dizer a pessoas que vivem situações semelhantes? 
Que não se desesperem. Confiem em Deus porque tudo passará um dia, a dor será menos intensa e precisamos prosseguir vivendo com serenidade íntima. Quanto mais calmos e confiantes, mesmo sofrendo, nossos entes que já partiram receberão os reflexos de nossos pensamentos, de nossas atitudes e não merecem receber emanações de nossa intemperança e de nossa dor com desequilíbrio. Precisam se refazer e seguir sua destinação espiritual, como nós também um dia iremos. Eles também sentem  nossa falta, sentem saudades, mas não podemos impedir sua caminhada nesta outra dimensão de vida e tentar retê-los a nosso lado. Se você os ama, ore e confie em Jesus. O intercâmbio espiritual dará a você o alívio e a serenidade necessários. Mas é preciso que você esteja bem harmonizado intimamente para poder estar em contato com seu ente querido sem perturbá-lo com suas lágrimas e inquietações... Ao se preparar para dormir, ore a Jesus, peça por você e por ele... Certamente você o encontrará durante o sono físico.


8 - Essa temática de separação temporária de entes queridos é sempre oportuna para abordagem? E qual a melhor forma de abordagem para o público e nos diálogos individuais?
    Considero oportuna porque todos já passamos ou estaremos em situações idênticas. É importante ressaltar o valor da crença na imortalidade da alma e a possiblidade do reencontro que poderá ser de várias maneiras até que possamos ir, também, para o mundo espiritual. Devemos destacar, também, a transitoriedade da vida física, procurar despertar em cada pessoa que nos ouça ou nos procure para um diálogo esclarecedor, a necessidade do despojamento, de nos ir libertando da vida material em todos os sentidos (pessoas, coisas, bens materiais, títulos etc.). Incentivar o trabalho no bem. Quando minha filha desencarnou, procurei intensificar ainda mais meu trabalho na Casa Espírita, indo todos os dias, fazer outras tarefas como atendimento fraterno, palestras no Grupo dos Entes Queridos, escrevia mais intensamente etc. Isto ajudou bastante até que voltasse a realizar apenas as tarefas que já fazia e que considero uma benção poder estar ainda realizando.

9 - Cite o que mais lhe chamou atenção na psicografia da mensagem de sua filha por Suely Caldas Schubert?
    A semelhança dos conceitos, do que falávamos e tudo o que passei para ela desde sua infância em nosso Culto do Evangelho no Lar. Há um trecho que desejo repetir: "Não há morte, só Vida! É uma adaptação lenta, aqui não se corre como acontece aí, não temos necessidade de contar os minutos, porque o expediente do dia terminou e devemos voltar à casa, ao lar - aqui é o Lar. Estamos nele o tempo todo. Gradualmente nossa consciência se expande e nova percepção da vida nos impregna. (...) Uma coisa é certa: predomina o amor!" Em muitas cartas que ela me escrevia, quando morava em outra cidade, ou mesmo no Natal ou Dia das Mães, o estilo é o mesmo e sempre falava do amor que nutríamos mutuamente, que iria transcender a vida física...

10 - A mensagem de Sandra está publicada no livro? E como foi a reação de amigos e familiares com o conteúdo da mensagem?
    A mensagem a que você se refere está no livro, mas existe outra que recebi uns 6 meses após a desencarnação, também psicografada pela Suely C. Schubert, que é menos extensa e fala de maneira bem equilibrada sobre a chegada no mundo espiritual. Está também inserida no livro. A reação dos amigos e familiares foi positiva, coerente com o grau de conhecimento da possibilidade deste intercâmbio espiritual. Mas não ouvi nada que pudesse mostrar descrença ou dúvida com relação ao que foi escrito. Muito confortadora para todos nós que a conhecemos e pudemos conviver com ela.


quarta-feira, abril 20, 2011

"NINGUÉM MATA NINGUÉM" - disse Chico Xavier


"NINGUÉM MATA NINGUÉM" - disse Chico Xavier

O médium baiano Divaldo Pereira Franco, conta uma emocionante história em uma de suas palestras. Certo dia, um casal o procurou para contar um triste episódio de suas vidas. Contou-lhe a esposa:

"Éramos felizes com nossos seis filhos. Entre eles nossa garotinha de cinco anos que chamava-se Margarette. Até que um dia, uma terceira personagem apareceu em nossas vidas. Meu marido, homem sempre bom, atencioso, excelente pai, não reagiu às circunstâncias e, lentamente, trocou o nosso lar por outro. Começou a visitar essa criatura, a diminuir a constância para conosco, enquanto aumentava a sua presença junto a ela. Deixou de vir à casa. Passou a estar conosco apenas periodicamente. Nossa Margarete, a quem ele tanto amava, passou a murchar como uma flor de estufa que perdesse a vitalidade. Um ano se passou terrível. Iniciamos o processo de desquite para o futuro divórcio. Eu tentava contornar o assunto. Mas Margarette chorava e não dizia nada. Quando ele chegava, tomava-lhe as mãos pequeninas e dizia-lhe:

"Meu bem, quando você crescer, quando compreender o mundo e souber de todas as coisas duras da vida, se não puder perdoar alguma coisa má, ao menos desculpe, sim? Você me promete?"

Margarette respondia dizendo:

"Prometo, papai."

Ela não cansava de implorar que ele voltasse a dormir em casa. No tormento em que se debatia nos conflitos de consciência, meu esposo iniciou o retorno. Vinha aos sábados e ia-se aos domingos à tarde. Depois já aparecia no meio da semana. Passou a dormir e a fazer as refeições em casa. Fez a viagem de volta, o retorno ao lar. Até que me pediu perdão e permissão para voltar. Eu aceitei. Quando tudo parecia voltar ao normal, nossa Margarette, sumiu na saída da escola. Nenhuma notícia. Percorremos a cidade enlouquecidos. Pronto-socorro, hospitais, necrotérios, rodoviária, nada . . . Dias após, crianças encontraram o corpo de nossa filhinha Margarete em matagal. Despedaçado, em putrefação. A polícia instaurou inquérito. Quem poderia ser? De suspeita em suspeita chegou-se à antiga companheira de meu marido. Levada a interrogatório severo, confessou:

"Matei! Mataria outra vez, mil vezes, porque ela me desgraçou. Tomou de mim o homem a quem eu amava. Para vingar-me, raptei-a e matei-a, para ela nunca mais fazer isso com ninguém."

Enlouquecido e desesperado, meu marido queria ir ao cárcere decepar as mãos da criminosa e matar-se depois . . . Foi neste estado de ódio, que ouvimos falar de um homem bom como a água refrescante da fonte: Francisco Cândido Xavier. Fomos procurá-lo, e quando ele passou perto de nós gritei:

"Chico, mataram minha filha!"

Ele passou a mão na minha cabeça e disse:

"Meu bem, ninguém mata ninguém. Sua filhinha vive. Nossa Margarete está aqui. Foi trazida pela avozinha. Acalme-se. Você não confia em Deus?"

Sentei-me. Na madrugada de sábado, chamaram pelo meu nome e pelo do meu marido. Era uma mensagem de nossa filha Margarete. Não sei até hoje o que senti. A mensagem dizia:

"Mãezinha, meu querido papai! Vim, para dizer-lhes que estou viva! Se alguém pensou em me magoar, não conseguiu, papai. Não sei explicar a vocês como tudo aconteceu. Eu me recordo que saía do Jardim de Infância, quando uma pessoa me chamou. Segurou-me, fez-me entrar no carro. Eu não sei o que me aconteceu, mas ninguém me magoou. Não fique triste, papai. Não senti nada. Só saudade. Eu dormi. Se cortaram o meu corpo, não vi. Soube depois. Se ficou todo quebradinho, também não vi. Dormi e quando acordei vovó Felicidade me acarinhava, pedindo que eu acordasse. Eu perguntei o que fazia ali, e perguntei por vocês. Ela me explicou que não poderia vê-los por enquanto, porque eu estava num hospital recebendo tratamento. Chorei muito com saudade de vocês (e citou o nome dos irmãos). Naquele momento, entrou uma moça bonita, bem vestida, parecendo professora que se apresentou dizendo ser a tia Lídia, sua irmã mamãe, dizendo estar ali para substitui-la. Foi então que ela me contou que estava morta e eu também. Depois pediu que eu dormisse. Voltei a dormir. Quando acordei, titia e vovó me disseram que vocês estavam sofrendo muito. Eu pedi para vê-los, para abraçá-los e vi você com ódio, papai. Paizinho, você se lembra do que me dizia? - 'Se não puder perdoar, pelo menos desculpe'. Paizinho, desculpe! Ninguém nos fez nenhum mal. Eu tinha que voltar para cá e voltei. Mas nunca, nunca mais nos separaremos. Vovó está dizendo que devemos perdoar, e se não pudermos, temos o dever de desculpar. Voltarei outro dia, papai. Eu vim pedir-lhes que desculpem. Paizinho, até já! Mamãe querida, você que é mãe, me compreende melhor, portanto, perdoe! Beija-os a sempre sua, Margarete." O senhor pode imaginar o que sentimos . . . Demo-nos as mãos. Voltamos para casa. É ainda difícil perdoar, mas pelo menos, a gente está tentando desculpar . . ."

Disse Jesus: " Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados." (Mateus, VI - 14-15)