quarta-feira, abril 27, 2011

Peça Teatral Espírita "Reencontro" estréia dia 16 de Julho


       Estivemos em viagem no último final de semana em algumas cidades do interior de Minas Gerais. Nesta oportunidade assistimos ao ensaio de uma peça teatral com participação do Grupo Teatral Espírita Mensageiros da cidade de São Sebastião do Paraíso/MG e com direção Fátima Dowe que já escreveu 12 peças.
       Registramos alguns momentos e estamos divulgando e convidando a todos os que estão nesta região a participarem da estréia que acontece dia 16 de julho no Teatro Municipal desta cidade. Assistam um trecho do ensaio no vídeo que gravamos.


Sinopse

            Duquesa Fontana de Alcântara Castelini decide se vingar de José Esteves, antigo desafeto do passado – quando então era tratado por José Manuel Ribeiras e Cravo, mancebo formado pela Universidade de Coimbra, famoso por suas conquistas e envolvimento com mulheres ilustres da corte lusitana.
            Para realizar seus planos diabólicos, ela solicita ajuda da “amiga” Aurélia, poderosa magnetizadora, perita na arte de conduzir a mente dos encarnados, a fim de que treine seus filhos: Ramon, Juan, Felícia e Frida para fazerem parte do exército das trevas, incitando-os ao ódio contra todos aqueles que prejudicaram e traíram sua família.
            Através de pesquisas referentes às possibilidades de atuação no corpo físico dos inimigos, exames minuciosos no organismo de José Esteves e de sua esposa Geralda, a corja estuda detalhadamente o ponto fraco dos dois e, assim, por meio de indução mental, age sistematicamente, estabelecendo um terrível processo obsessivo entre desencarnados e encarnados.
            Em meio a esse tétrico cenário, surgem os amigos Lazinho e Candinha, que incentivam o casal a procurar um centro espírita em Lagoa Dourada, presidido pela senhora Laura.
            Paralelamente, a mentora Estela, seguida pelas crianças Renata, Carol e Beto, intui, aconselha e socorre aqueles espíritos que aceitam ajuda.
            À medida que a trama se desenrola, sentimentos torpes envenenam os personagens umbralinos, alimentados, constantemente, pela raiva, o ódio, a vaidade, o orgulho, a  prepotência e pela violenta sede do poder!
            Enquanto a Duquesa espera pela conclusão de sua vingança – a morte de José Esteves –, vai se deliciando com a destruição paulatina da família do seu pior inimigo, comprometendo-se ainda mais perante a justiça divina.  Contudo, a intolerável mulher nem imagina o que a aguarda no final desse desfecho...
            A peça desenrola-se em três espaços diferentes: casebre, umbral e Colônia Espiritual e promete um comovente enredo ao público: fascinante mistura de romance, tragédia, drama e uma pitadinha de humor.


Peça teatral "Reencontro"
Autoria e direção: Fátima Dowe
Sonoplastia: Douglas Dowe
Apresentação: Grupo Espírita Mensageiros
Estréia: Dia 16 de julho, sábado, às 20 hs
Teatro MunicipalPraça dos Imigrantes, 100
São Sebastião do Paraíso, MG

Assista a um Trecho do Ensaio da Peça "Reencontro"



terça-feira, abril 26, 2011

Depoimento de mãe na desencarnação da filha

Entrevista com LUCY DIAS RAMOS
Orson Peter Carrara – orsonpeter@yahoo.com.br

Depoimento de mãe na desencarnação da filha
Livro destaca detalhes e traz mensagens psicografadas

Graduada em Ciências Sociais e Administração Hospitalar, natural de Rio Novo-MG e radicada em Juiz de Fora-MG há várias décadas, Lucy é de família espírita e vincula-se à Casa Espírita daquela cidade mineira. Integrante da AME-JF no Conselho Fiscal e coordenadora de vários grupos de estudos, Lucy viveu experiência peculiar com a desencarnação da filha Sandra, que depois enviou mensagens psicografadas por Suely Caldas Schubert, e que são relatadas em seu mais recente livro. Conheça um pouco mais da conhecida e lúcida autora.

1 - Seu mais recente livro aborda uma vivência pessoal. Qual foi essa vivência e qual o título da obra e editora?
Meu mais novo livro "Maior que a Vida" (FEB), é uma narrativa de minha vivência ao lado de minha filha mais velha, que era  médica e lutou durante cinco anos contra o câncer. Sendo também espírita, vivemos nós duas uma experiência dolorosa, mas com resignação e serenidade íntima, usando de todos os recursos que a Doutrina Espírita nos concede. Líamos juntas, orávamos e enfrentávamos este transe doloroso com coragem e confiança em Deus. Todos os dias eu retornava ao meu lar e escrevia o que havíamos vivido durante aquele dia, como um diário, anotações que se transformaram no livro.

2 - Nos capítulos da obra essa experiência conjugada de conhecimento do Espiritismo e a situação vivida estão desdobrados de que forma? 
Procurei destacar o valor do conhecimento espírita e da vivência evangélica que sempre procuramos ter em nossa vida de relação, alimentando a esperança nos corações dos que venham a passar situações semelhantes. A primeira parte do livro contém a narrativa dos fatos que vivemos e a segunda parte mensagens escritas sobre a morte, algumas delas eram palestras que fiz após a morte de minha filha quando integrava o Grupo dos Entes Queridos, na Casa Espírita que presta apoio e assistência espiritual aos que sofrem a dor da separação física dos familiares que partiram para o mundo espiritual.

3 - Qual a razão principal de ter transformado uma experiência pessoal em livro?
Durante as anotações antes do falecimento de Sandra, não pensava num futuro livro, escrevia como uma catarse que fazia bem para mim mesma. Uma amiga psicóloga com a qual fiz terapia naquela fase, sabendo que escrevo me aconselhou a transformar minhas anotações em um livro que viria a beneficiar muitas pessoas. Concluí o livro logo após um ano de sua desencarnação. Foi difícil. Alguns capítulos escrevi chorando e o que narra seus últimos dias eu não consegui reler, ainda. Ressalto que o objetivo principal é  reafirmar que com a fé e o amor no mundo íntimo encontramos força para prosseguir vivendo e trabalhando no bem, superando o sofrimento.

4 - E sua família toda é de formação espírita? Como foi a reação dos demais familiares na ocorrência e com ela narrada em livro?
Minha família é de formação espírita, mas alguns familiares (como genros e noras), alguns outros que não são espíritas, receberam muito bem o livro, principalmente, os que compõem a família de minha filha, como seu marido e filhos. Mesmo aqueles amigos que são de outras religiões estão lendo o livro e fazendo comentários favoráveis.

5 - Quais outros são os livros de sua autoria? Relacione título e editora, por favor.
    Recados de Amor (2008), Luzes do Entardecer (2009), ambos editados pela FEB. Já em fase final na gráfica, também a ser editado pela FEB, com lançamento previsto para 2011, o livro Gotas de Otimismo e Paz, com prefácio de nosso estimado confrade Rogério Coelho. Será um livro diferente, com mensagens enfocando nossa vivência e nossas lutas diárias, procurando mostrar como a Doutrina Espírita nos motiva a ser feliz e viver tranquilos, mesmo em processos de reajuste e dor.

6 - De que forma a Sra. sentiu em si mesma a importância do conhecimento espírita diante do fato doloroso?
    Foi de grande importância, principalmente por sentir o conforto e o apoio espiritual durante os momentos mais difíceis. A presença constante dos amigos espirituais e benfeitores que nos amparavam amenizaram o sofrimento e o conhecimento espírita nos deu a certeza do reencontro além de nos demonstrar a transitoriedade da vida física. Fomos nos preparando e nos alimentando com este conhecimento e nas horas de desdobramento espiritual pelo sono físico, aconteciam encontros com familiares e amigos desencarnados, sentíamos o quanto estávamos sendo ajudados a superar este transe difícil.

7 - Com a experiência vivida, o que a Sra. teria a dizer a pessoas que vivem situações semelhantes? 
Que não se desesperem. Confiem em Deus porque tudo passará um dia, a dor será menos intensa e precisamos prosseguir vivendo com serenidade íntima. Quanto mais calmos e confiantes, mesmo sofrendo, nossos entes que já partiram receberão os reflexos de nossos pensamentos, de nossas atitudes e não merecem receber emanações de nossa intemperança e de nossa dor com desequilíbrio. Precisam se refazer e seguir sua destinação espiritual, como nós também um dia iremos. Eles também sentem  nossa falta, sentem saudades, mas não podemos impedir sua caminhada nesta outra dimensão de vida e tentar retê-los a nosso lado. Se você os ama, ore e confie em Jesus. O intercâmbio espiritual dará a você o alívio e a serenidade necessários. Mas é preciso que você esteja bem harmonizado intimamente para poder estar em contato com seu ente querido sem perturbá-lo com suas lágrimas e inquietações... Ao se preparar para dormir, ore a Jesus, peça por você e por ele... Certamente você o encontrará durante o sono físico.


8 - Essa temática de separação temporária de entes queridos é sempre oportuna para abordagem? E qual a melhor forma de abordagem para o público e nos diálogos individuais?
    Considero oportuna porque todos já passamos ou estaremos em situações idênticas. É importante ressaltar o valor da crença na imortalidade da alma e a possiblidade do reencontro que poderá ser de várias maneiras até que possamos ir, também, para o mundo espiritual. Devemos destacar, também, a transitoriedade da vida física, procurar despertar em cada pessoa que nos ouça ou nos procure para um diálogo esclarecedor, a necessidade do despojamento, de nos ir libertando da vida material em todos os sentidos (pessoas, coisas, bens materiais, títulos etc.). Incentivar o trabalho no bem. Quando minha filha desencarnou, procurei intensificar ainda mais meu trabalho na Casa Espírita, indo todos os dias, fazer outras tarefas como atendimento fraterno, palestras no Grupo dos Entes Queridos, escrevia mais intensamente etc. Isto ajudou bastante até que voltasse a realizar apenas as tarefas que já fazia e que considero uma benção poder estar ainda realizando.

9 - Cite o que mais lhe chamou atenção na psicografia da mensagem de sua filha por Suely Caldas Schubert?
    A semelhança dos conceitos, do que falávamos e tudo o que passei para ela desde sua infância em nosso Culto do Evangelho no Lar. Há um trecho que desejo repetir: "Não há morte, só Vida! É uma adaptação lenta, aqui não se corre como acontece aí, não temos necessidade de contar os minutos, porque o expediente do dia terminou e devemos voltar à casa, ao lar - aqui é o Lar. Estamos nele o tempo todo. Gradualmente nossa consciência se expande e nova percepção da vida nos impregna. (...) Uma coisa é certa: predomina o amor!" Em muitas cartas que ela me escrevia, quando morava em outra cidade, ou mesmo no Natal ou Dia das Mães, o estilo é o mesmo e sempre falava do amor que nutríamos mutuamente, que iria transcender a vida física...

10 - A mensagem de Sandra está publicada no livro? E como foi a reação de amigos e familiares com o conteúdo da mensagem?
    A mensagem a que você se refere está no livro, mas existe outra que recebi uns 6 meses após a desencarnação, também psicografada pela Suely C. Schubert, que é menos extensa e fala de maneira bem equilibrada sobre a chegada no mundo espiritual. Está também inserida no livro. A reação dos amigos e familiares foi positiva, coerente com o grau de conhecimento da possibilidade deste intercâmbio espiritual. Mas não ouvi nada que pudesse mostrar descrença ou dúvida com relação ao que foi escrito. Muito confortadora para todos nós que a conhecemos e pudemos conviver com ela.


quarta-feira, abril 20, 2011

"NINGUÉM MATA NINGUÉM" - disse Chico Xavier


"NINGUÉM MATA NINGUÉM" - disse Chico Xavier

O médium baiano Divaldo Pereira Franco, conta uma emocionante história em uma de suas palestras. Certo dia, um casal o procurou para contar um triste episódio de suas vidas. Contou-lhe a esposa:

"Éramos felizes com nossos seis filhos. Entre eles nossa garotinha de cinco anos que chamava-se Margarette. Até que um dia, uma terceira personagem apareceu em nossas vidas. Meu marido, homem sempre bom, atencioso, excelente pai, não reagiu às circunstâncias e, lentamente, trocou o nosso lar por outro. Começou a visitar essa criatura, a diminuir a constância para conosco, enquanto aumentava a sua presença junto a ela. Deixou de vir à casa. Passou a estar conosco apenas periodicamente. Nossa Margarete, a quem ele tanto amava, passou a murchar como uma flor de estufa que perdesse a vitalidade. Um ano se passou terrível. Iniciamos o processo de desquite para o futuro divórcio. Eu tentava contornar o assunto. Mas Margarette chorava e não dizia nada. Quando ele chegava, tomava-lhe as mãos pequeninas e dizia-lhe:

"Meu bem, quando você crescer, quando compreender o mundo e souber de todas as coisas duras da vida, se não puder perdoar alguma coisa má, ao menos desculpe, sim? Você me promete?"

Margarette respondia dizendo:

"Prometo, papai."

Ela não cansava de implorar que ele voltasse a dormir em casa. No tormento em que se debatia nos conflitos de consciência, meu esposo iniciou o retorno. Vinha aos sábados e ia-se aos domingos à tarde. Depois já aparecia no meio da semana. Passou a dormir e a fazer as refeições em casa. Fez a viagem de volta, o retorno ao lar. Até que me pediu perdão e permissão para voltar. Eu aceitei. Quando tudo parecia voltar ao normal, nossa Margarette, sumiu na saída da escola. Nenhuma notícia. Percorremos a cidade enlouquecidos. Pronto-socorro, hospitais, necrotérios, rodoviária, nada . . . Dias após, crianças encontraram o corpo de nossa filhinha Margarete em matagal. Despedaçado, em putrefação. A polícia instaurou inquérito. Quem poderia ser? De suspeita em suspeita chegou-se à antiga companheira de meu marido. Levada a interrogatório severo, confessou:

"Matei! Mataria outra vez, mil vezes, porque ela me desgraçou. Tomou de mim o homem a quem eu amava. Para vingar-me, raptei-a e matei-a, para ela nunca mais fazer isso com ninguém."

Enlouquecido e desesperado, meu marido queria ir ao cárcere decepar as mãos da criminosa e matar-se depois . . . Foi neste estado de ódio, que ouvimos falar de um homem bom como a água refrescante da fonte: Francisco Cândido Xavier. Fomos procurá-lo, e quando ele passou perto de nós gritei:

"Chico, mataram minha filha!"

Ele passou a mão na minha cabeça e disse:

"Meu bem, ninguém mata ninguém. Sua filhinha vive. Nossa Margarete está aqui. Foi trazida pela avozinha. Acalme-se. Você não confia em Deus?"

Sentei-me. Na madrugada de sábado, chamaram pelo meu nome e pelo do meu marido. Era uma mensagem de nossa filha Margarete. Não sei até hoje o que senti. A mensagem dizia:

"Mãezinha, meu querido papai! Vim, para dizer-lhes que estou viva! Se alguém pensou em me magoar, não conseguiu, papai. Não sei explicar a vocês como tudo aconteceu. Eu me recordo que saía do Jardim de Infância, quando uma pessoa me chamou. Segurou-me, fez-me entrar no carro. Eu não sei o que me aconteceu, mas ninguém me magoou. Não fique triste, papai. Não senti nada. Só saudade. Eu dormi. Se cortaram o meu corpo, não vi. Soube depois. Se ficou todo quebradinho, também não vi. Dormi e quando acordei vovó Felicidade me acarinhava, pedindo que eu acordasse. Eu perguntei o que fazia ali, e perguntei por vocês. Ela me explicou que não poderia vê-los por enquanto, porque eu estava num hospital recebendo tratamento. Chorei muito com saudade de vocês (e citou o nome dos irmãos). Naquele momento, entrou uma moça bonita, bem vestida, parecendo professora que se apresentou dizendo ser a tia Lídia, sua irmã mamãe, dizendo estar ali para substitui-la. Foi então que ela me contou que estava morta e eu também. Depois pediu que eu dormisse. Voltei a dormir. Quando acordei, titia e vovó me disseram que vocês estavam sofrendo muito. Eu pedi para vê-los, para abraçá-los e vi você com ódio, papai. Paizinho, você se lembra do que me dizia? - 'Se não puder perdoar, pelo menos desculpe'. Paizinho, desculpe! Ninguém nos fez nenhum mal. Eu tinha que voltar para cá e voltei. Mas nunca, nunca mais nos separaremos. Vovó está dizendo que devemos perdoar, e se não pudermos, temos o dever de desculpar. Voltarei outro dia, papai. Eu vim pedir-lhes que desculpem. Paizinho, até já! Mamãe querida, você que é mãe, me compreende melhor, portanto, perdoe! Beija-os a sempre sua, Margarete." O senhor pode imaginar o que sentimos . . . Demo-nos as mãos. Voltamos para casa. É ainda difícil perdoar, mas pelo menos, a gente está tentando desculpar . . ."

Disse Jesus: " Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados." (Mateus, VI - 14-15)

segunda-feira, abril 18, 2011

REDE AMIGO ESPÍRITA E WEB RÁDIO FRATERNIDADE TRANSMITEM CONEAN 2011



       Uma parceria que deu certo e o segundo evento foi transmitido neste domingo (17/02) direto da cidade de Araçatuba/SP foi a CONEAN (Confraternização Espírita da Alta Noroeste) que aconteceu nas dependências do Centro Espírita Luz e Fraternidade.

      
       Este encontro que vem se realizando há décadas no âmbito da USE Regional de Araçatuba que congrega cinco USEs Intermunicipais: Araçatuba, Auriflama, Birigui, Guararapes e Penápolis, interligando 20 cidades desta Regional.
       O evento coincide com a comemoração dos noventa anos de Espiritismo em Araçatuba cujo marco é a fundação da União Espírita Paz e Caridade ocorrida  em 21 de abril de 1921. Muita música abrilhantou o evento que teve a presença do orador Alberto Almeida, de Belém, Pará, desenvolvendo o tema “Superando a culpa através do Autoperdão”.
       Pela Rádio Fraternidade tivemos 125 pessoas simultâneas entre os países: Brasil, EUA, Grécia, Japão, Espanha, Itália, Holanda, Portugal e Suiça.
       Na Rede Amigo estiveram online 88 ouvintes de 5 países, entre eles: Brasil, Suíça, Itália, Alemanha e Japão.   Tivemos 34 cidades do mundo interligadas, destacando-se Belo Horizonte em 1º, Salvador e São Paulo em 2º, Recife e Rio de Janeiro em 3º lugar.
       Em breve os vídeos completos do evento estarão disponíveis na Rede Amigo. Enquanto isso não acontece, poderá acessar nossa GALERIA e conferir as fotos e no Grupo AUDIOS, os audios da palestra para ouvir e baixar. Na seção VÍDEOS para assistirem.
       Rede Amigo Espírita: www.amigoespirita.ning.com 

sábado, abril 16, 2011

Dias Difíceis

Dias Difíceis
Raul Teixeira
Espírito: Camilo


Há dias que parecem não ter sido feitos para ti.
Amontoam-se tantas dificuldades, inúmeras frustrações e incontáveis aborrecimentos, que chegas a pensar que conduzes o globo do mundo sobre os ombros dilacerados.
Desde cedo, ao te ergueres do leito, pela manhã, encontras a indisposição moral do companheiro ou da companheira, que te arremessa todos os espinhos que o mau humor conseguiu acumular ao longo da noite.
Sentes o travo do fel despejado em tua alma, mas crês que tudo se modificará nos momentos seguintes.
Sais à rua, para atender a esse ou àquele compromisso cotidiano, e te defrontas com a agrestia de muitos que manejam veículos nas vias públicas e que os convertem em armas contra os outros; constatas o azedume do funcionário ou do balconista que te atende mal, ou vês o cinismo de negociantes que anseiam por te entregar produtos de má qualidade a preços exorbitantes, supondo-te imbecil. Mesmo assim, admites que, logo, tudo se alterará, melhorando as situações em torno.
Encontras-te com familiares ou pessoas amigas que te derramam sobre a mente todo o quadro dos problemas e tragédias que vivenciam, numa enxurrada de tormentos, perturbando a tua harmonia ainda frágil, embora não te permitam desabafar as tuas angústias, teus dramas ou tuas mágoas represadas na alma. Em tais circunstâncias, pensas que deves aguardar que essas pessoas se resolvam com a vida até um novo encontro.
São esses os dias em que as palavras que dizes recebem negativa interpretação, o carinho que ofereces é mal visto, tua simpatia parece mero interesse, tuas reservas são vistas como soberba ou má vontade. Se falas, ou se calas, desagradas.
Em dias assim, ainda quando te esforces por entender tudo e a todos, sofres muito e a costumeira tendência, nessas ocasiões, é a da vitimação automática, quando se passa a desenvolver sentimentos de autopiedade.
No entanto, esses dias infelizes pedem-nos vigilância e prece fervorosa, para que não nos percamos nesses cipoais de pensamentos, de sentimentos e de atitudes perturbadores.
São dias de avaliação, de testes impostos pelas regentes leis da vida terrena, desejosas de que te observes e verifiques tuas ações e reações à frente das mais diversas situações da existência.
Quando perceberes que muita coisa à tua volta passa a emitir um som desarmônico aos teus ouvidos; se notares que escolhendo direito ou esquerdo não escapas da ácida crítica, o teu dever será o de te ajustares ao bom senso. Instrui-te com as situações e acumula o aprendizado das horas, passando a observar bem melhor as circunstâncias que te cercam, para que melhor entendas, para que, enfim, evoluas.
Não te olvides de que ouvimos a voz do Mestre Nazareno, há distanciados dois milênios, a dizer-nos: No mundo só tereis aflições...
Conhecedores dessa realidade, abrindo a alma para compreender que a cada dia basta o seu mal..., tratarás de te recompor, caso tenhas te deixado ferir por tantos petardos, quando o ideal teria sido agir como o bambuzal diante da ventania. Curvar-se, deixar passar o vendaval, a fim de te reergueres com tranqüilidade, passado o momento difícil.
Há, de fato, dias difíceis, duros, caracterizando o teu estádio de provações indispensáveis ao teu processo de evolução. A ti, porém, caberá erguer a fronte buscando o rumo das estrelas formosas, que ao longe brilham, e agradecer a Deus por poderes afrontar tantos e difíceis desafios, mantendo-te firme, mesmo assim.
Nos dias difíceis da tua existência, procura não te entregares ao pessimismo, nem ao lodo do derrotismo, evitando alimentar todo e qualquer sentimento de culpa, que te inspirariam o abandono dos teus compromissos, o que seria teu gesto mais infeliz.
Põe-te de pé, perante quaisquer obstáculos, e sê fiel aos teus labores, aos deveres de aprender, servir e crescer, que te trouxeram novamente ao mundo terrestre.
Se lograres a superação suspirada, nesses dias sombrios para ti, terás vencido mais um embate no rol dos muitos combates que compõem a pauta da guerra em que a Terra se encontra engolfada.
Confia na ação e no poder da luz, que o Cristo representa, e segue com entusiasmo para a conquista de ti mesmo, guardando-te em equilíbrio, seja qual for ou como for cada um dos teus dias.
Sentes o travo do fel despejado em tua alma, mas crês que tudo se modificará nos momentos seguintes.
Sais à rua, para atender a esse ou àquele compromisso cotidiano, e te defrontas com a agrestia de muitos que manejam veículos nas vias públicas e que os convertem em armas contra os outros; constatas o azedume do funcionário ou do balconista que te atende mal, ou vês o cinismo de negociantes que anseiam por te entregar produtos de má qualidade a preços exorbitantes, supondo-te imbecil. Mesmo assim, admites que, logo, tudo se alterará, melhorando as situações em torno.
Encontras-te com familiares ou pessoas amigas que te derramam sobre a mente todo o quadro dos problemas e tragédias que vivenciam, numa enxurrada de tormentos, perturbando a tua harmonia ainda frágil, embora não te permitam desabafar as tuas angústias, teus dramas ou tuas mágoas represadas na alma. Em tais circunstâncias, pensas que deves aguardar que essas pessoas se resolvam com a vida até um novo encontro.
São esses os dias em que as palavras que dizes recebem negativa interpretação, o carinho que ofereces é mal visto, tua simpatia parece mero interesse, tuas reservas são vistas como soberba ou má vontade. Se falas, ou se calas, desagradas.
Em dias assim, ainda quando te esforces por entender tudo e a todos, sofres muito e a costumeira tendência, nessas ocasiões, é a da vitimação automática, quando se passa a desenvolver sentimentos de autopiedade.
No entanto, esses dias infelizes pedem-nos vigilância e prece fervorosa, para que não nos percamos nesses cipoais de pensamentos, de sentimentos e de atitudes perturbadores.
São dias de avaliação, de testes impostos pelas regentes leis da vida terrena, desejosas de que te observes e verifiques tuas ações e reações à frente das mais diversas situações da existência.
Quando perceberes que muita coisa à tua volta passa a emitir um som desarmônico aos teus ouvidos; se notares que escolhendo direito ou esquerdo não escapas da ácida crítica, o teu dever será o de te ajustares ao bom senso. Instrui-te com as situações e acumula o aprendizado das horas, passando a observar bem melhor as circunstâncias que te cercam, para que melhor entendas, para que, enfim, evoluas.
Não te olvides de que ouvimos a voz do Mestre Nazareno, há distanciados dois milênios, a dizer-nos: No mundo só tereis aflições...
Conhecedores dessa realidade, abrindo a alma para compreender que a cada dia basta o seu mal..., tratarás de te recompor, caso tenhas te deixado ferir por tantos petardos, quando o ideal teria sido agir como o bambuzal diante da ventania. Curvar-se, deixar passar o vendaval, a fim de te reergueres com tranqüilidade, passado o momento difícil.
Há, de fato, dias difíceis, duros, caracterizando o teu estádio de provações indispensáveis ao teu processo de evolução. A ti, porém, caberá erguer a fronte buscando o rumo das estrelas formosas, que ao longe brilham, e agradecer a Deus por poderes afrontar tantos e difíceis desafios, mantendo-te firme, mesmo assim.
Nos dias difíceis da tua existência, procura não te entregares ao pessimismo, nem ao lodo do derrotismo, evitando alimentar todo e qualquer sentimento de culpa, que te inspirariam o abandono dos teus compromissos, o que seria teu gesto mais infeliz.
Põe-te de pé, perante quaisquer obstáculos, e sê fiel aos teus labores, aos deveres de aprender, servir e crescer, que te trouxeram novamente ao mundo terrestre.
Se lograres a superação suspirada, nesses dias sombrios para ti, terás vencido mais um embate no rol dos muitos combates que compõem a pauta da guerra em que a Terra se encontra engolfada.
Confia na ação e no poder da luz, que o Cristo representa, e segue com entusiasmo para a conquista de ti mesmo, guardando-te em equilíbrio, seja qual for ou como for cada um dos teus dias.

terça-feira, abril 12, 2011

Rede Amigo e Web Rádio Fraternidade realizam parceria em transmissão de Seminário com Simão Pedro


Estivemos na tarde de sábado (09/04) realizando cobertura de um evento espírita na cidade de São José do Rio Preto/SP. Durante quase 4 horas, gravamos e transmitimos o Seminário “Mediunidade” com Simão Pedro de Lima da cidade de Patrocínio/MG.

A transmissão foi através da WEB Rádio Fraternidade,  que está sempre presente em transmissões de Congressos Espíritas Nacionais e Internacionais.  A Rede Amigo vem fazendo uma parceria com esta Rádio para futuras transmissões ao vivo. Foram 8 paises ligados nesta transmissão: Brasil, Portugal, Suiça, Reino Unido, Estados Unidos, Itália, Alemanha e Japão.  Do Brasil tivemos a participação de 95 cidades, com mais de 300 internautas. Este levantamento é apenas da Rede Amigo, pois a página da Rádio Fraternidade foi a mais acessada neste dia, chegando a 432 acessos.
Este evento fez parte das comemorações dos 75 anos de fundação do Centro Espírita Rodrigo Lobato, que aliás em breve realizará outros eventos e estaremos divulgando e participando. O Seminário foi tudo de bom, aprendemos muito e com certeza quem assistir os vídeos, e audios irá se maravilhar com a oratória de Simão Pedro.
A Rádio Fraternidade e Simão Pedro são membros da Rede Amigo, portanto é a união, dedicação e amor a Doutrina que faz com que possamos oferecer a todos momentos de grande aprendizado. Aguardem em breve os vídeos completos e novas transmissões. Se vc não conhece ainda a Rede Amigo, acesse www.amigoespirita.ning.com e faça seu cadastro.


Simão Pedro responde sobre Premonições:



Para ouvir a 1ª parte deste áudio completo ou baixá-lo acesse
http://amigoespirita.ning.com/group/audiosespiritas/forum/topics/seminario-mediunidade-com

Para acessar o álbum de fotos deste evento acesse:
https://picasaweb.google.com/espiritaamigo/SeminarioComSimaoPedroNoCERodrigoLobatoEmRioPretoSP#

sexta-feira, abril 08, 2011

O QUÊ CHICO XAVIER ESPERA DE NÓS DIANTE DOS FILMES ESPÍRITAS?






O que Chico Xavier espera de nós diante dos filmes espíritas?
Augusto César Vanucci se referiu a essa doce criatura como “um homem chamado amor”.
No ano em que se comemorou o seu centenário com tantas homenagens, possivelmente ele esteja se sentindo não merecedor dessas distinções, como diria com a sua humildade característica: “Transfiro à doutrina espírita o que vocês estão me proporcionando.”
Como maior propagador do espiritismo, ele deve estar muito feliz ao constatar que a temática espírita está sendo levada ao povo pelos canais de televisão e pelas telas de cinema como jamais aconteceu. Isso se deve em grande parte a ele, que, mesmo não estando materialmente entre nós, é o grande responsável por tudo isso que vem ocorrendo.
Um exemplo disso é que nesse momento está sendo exibido o filme As mães de Chico Xavier em mais de 400 salas de cinemas espalhadas pelo  país (fato extraordinário ao cinema nacional). Dessa vez, não é o Chico o personagem principal. Refletindo no filme sua incomparável humildade, ele se coloca em segundo plano para valorizar as mães que perderam os filhos queridos e que foram encontrar nesse homem tão simples a esperança e o consolo aliados à certeza de que os seus filhos continuam vivos, graças às cartas recebidas pelas mãos do querido médium.
Chico afirmou certa vez que este tipo de tarefa era a que mais lhe proporcionava prazer – levar consolo aos corações entristecidos pela perda de um familiar.
As mães de Chico Xavier foi produzido por um idealista espírita, o mesmo que corajosamente investiu recursos próprios no projeto inicial do primeiro filme espírita levado às telas de cinema: Bezerra de Menezes. O sucesso foi tão grande – apesar do ceticismo de muitos – que chamou a atenção e despertou o interesse da indústria cinematográfica brasileira. Na sua trilha veio Chico Xavier – o filme e Nosso Lar, reverenciados pelo público que lotou as salas de cinemas.
Fato curioso que demonstra o comprometimento do produtor, As mães de Chico Xavier foi planejado antes dos filmes de sucesso sobre o Chico serem exibidos no último ano. Para não haver superposição entre eles, programou-se o lançamento de As mães de Chico Xavier para 2011, marcando o encerramento das comemorações do centenário.
No primeiro final de semana, As mães de Chico Xavier foi campeão de público, porém o resultado pode ser muito melhor. Se esse crescimento acontecer, o filme permanecerá por mais semanas em exibição. Quem sabe poderá se estender até o Dia das Mães, na primeira semana de maio. Quantas mães – principalmente as não espíritas – serão beneficiadas, esclarecidas e consoladas?
O que isso tem a ver comigo, com você e com todos os espíritas? É que podemos contribuir para que o filme permaneça por mais tempo nos cinemas e assim a mensagem de consolo e esclarecimento possa alcançar mais corações.
Esse não seria o nosso melhor presente a Chico Xavier, tornando-nos singelos cooperadores no seu maior prazer na tarefa mediúnica?
Então, vamos hoje ao cinema! Esta semana é decisiva para que os exibidores mantenham As mães de Chico Xavier em cartaz. É hora de levarmos os familiares, convidarmos os amigos, vizinhos e as pessoas que gostaríamos que conhecessem melhor o espiritismo. Com certeza, Chico Xavier agradece.
Assista ao trailer do filme em www.asmaesdechicoxavier.com.br e propague esse convite encaminhando essa mensagem à sua lista de contatos.

Meu abraço,
Alkíndar de Oliveira