domingo, março 27, 2011

As Mães de Chico Xavier (Filme)

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As mães de Chico Xavier 

(matéria da Revista ISTO É, edição 2159)

Elas perderam seus filhos de forma trágica, buscaram consolo nas cartas psicografadas pelo médium mineiro e mudaram o curso de suas vidas depois desse encontro

Rodrigo Cardoso e João Loes


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Certa vez, o carioca Chico Buarque de Holanda debruçou-se sobre um papel e rabiscou “Pedaço de Mim” (1978). Dizia a letra da canção: “Ó metade de mim / Ó metade arrancada de mim / Leva o seu olhar / Que a saudade é o pior tormento / Que a saudade é o revés de um parto / A saudade é arrumar o quarto / Do filho que já morreu.” Só mesmo um poeta para verbalizar de maneira precisa o que uma mãe sente quando enterra um filho. Um outro Chico, de sobrenome Xavier – nascido Francisco Cândido Xavier (1910 – 2002), em Pedro Leopoldo, Minas Gerais –, passou a vida confortando mães, pais, avós, enfim, pessoas que perderam entes queridos. E o fazia afirmando, também por meio de rabiscos a lápis em folhas em branco, a continuidade da vida além do corpo em um outro plano, o espiritual. Com o seu trabalho psicográfico, o médium Chico Xavier patrocinou mudanças na vida de milhares de brasileiros. Além de consolar, despertava as pessoas para a dor alheia e as ensinava a trocar o luto desesperador pelo cuidado com aqueles que, ao redor, sofriam tanto quanto ou mais do que elas.

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“O Chico me tirou de um pesadelo““Querido papai Wilson e querida mamãe Chiquinha”, riscou Chico Xavier em letras grandes e arredondadas. Era sexta-feira, 18 de outubro de 1980. A carta, mais uma das psicografias feitas pelo médium naquele dia, seria lida mais tarde pelo próprio Chico para êxtase de Francisca Ruiz Dellalio e Wilson Dellalio, pais de Eduardo Ruiz Dellalio, morto quatro meses antes, aos 18 anos, em um acidente de moto a quatro quadras de sua casa, no bairro do Tatuapé, em São Paulo. Era o primeiro texto que recebiam. “Estava pensando em férias sem qualquer sombra nas ideias, quando o choque me surpreendeu”, continuou a carta, que coincidia com o que os pais vinham conversando com o filho na época do acidente.
Eduardo era mais do que o único filho de dona Chiquinha e seu Wilson. Das dez gestações de Francisca, cinco resultaram em aborto, duas em crianças natimortas, uma em um menino que morreu com uma semana de vida e a outra em uma menina, Kátia, que faleceu com pouco mais de um ano. “Até receber a primeira mensagem do Eduardo, simplesmente não vivia”, lembra Chiquinha, que costumava acordar de madrugada e correr, aos prantos, para cheirar as roupas do filho no armário. “O Chico me tirou de um pesadelo”, atesta. “Ele foi a minha salvação.” Do homem que lhe deu conforto com 22 mensagens e quase 300 páginas de texto psicografado, Chiquinha, hoje com 69 anos, guarda lembranças dignas de uma devota que conheceu seu Deus. “Perto dele você não sentia o chão. Me segurava em cada palavra que ele dizia.” Uma carta em especial tocou fundo Francisca. Na mensagem de número sete, o filho repetiu uma expressão comum apenas entre eles. “Esticar minhas andanças” era o que Eduardo dizia quando queria um complemento da semanada dada pelo pai para que pudesse passear mais com os amigos nos finais de semana. “Nem o pai sabia disso, só eu e ele”, diz, emocionada. “Ainda sinto o cheiro do perfume dele pela casa”, lembra.

As cartas que Chico psicografou a familiares durante sua trajetória mediúnica, iniciada em 1927, aos 17 anos, são um dos legados mais marcantes do maior líder espírita da história do Brasil. Por meio delas, pessoas já falecidas teriam estabelecido contato com aquelas que, aqui, morriam de saudade. Em 2 de abril se encerram as comemorações do centenário de nascimento do médium mineiro. Um dia antes, entra em cartaz “As Mães de Chico Xavier”, dos diretores Glauber Filho e Halder Gomes, que retrata o sofrimento de duas mães que perderam seus filhos e de uma que, ainda grávida, tem o pai de sua filha morto em um assalto. Mais do que esses relatos inspirados em histórias reais e no livro “Por Trás do Véu de Ísis” (Ed. Planeta), de Marcel Souto Maior, o filme é feliz ao retratar como as mulheres passam a reagir melhor às perdas e, desse modo, a levar uma vida mais normal, depois que recebem, por meio do médium, mensagens vindas do plano espiritual (leia texto sobre o filme na pág. 75).

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“Meu desafio é não morrer de tristeza“
Quem vê a professora aposentada Célia Diniz, 60 anos, falar e agitar-se sem esconder o sorriso ou deixar o cansaço dar as caras não imagina a quantidade de reveses que ela encarou. Casada há 35 anos, Célia foi mãe, nessa ordem, de Agnaldo, Mariana e Rangel em um intervalo de três anos, entre os 27 e os 30 anos. Em 1983, presenciou a morte do caçula, então com três anos. Há cinco, enterrou a única filha, aos 27. Rangel sucumbiu depois de cair da bicicleta e bater a cabeça. Mariana, de dengue hemorrágica. Os pais de Célia, Lico e Lia, foram amigos de Chico Xavier e presidiram o Centro Espírita Luiz Gonzaga, fundado pelo médium em Pedro Leopoldo (MG). Hoje, é a professora aposentada quem ocupa esse posto. Espírita de berço, Célia foi moldada pela doutrina. Mas a dor também machuca as mães espíritas. “Quando chegou a minha vez, lembro de estar passando a mão na testa e no cabelinho de Rangel, já no caixão, e perguntar para a minha mãe como ela tinha dado conta disso oito vezes (a mãe de Célia perdeu oito dos 18 filhos)”, conta ela, que ouviu de Lia que a filha só daria conta se segurasse na mão de Nossa Senhora. “Não foram as palavras da minha mãe que me confortaram, mas a vida dela depois das perdas. Ela era uma mulher feliz, pacificada, carinhosa...”
É a esperança de um reencontro com os filhos que joga Célia para a frente – Rangel, um ano após falecer, comunicou-se com ela e os familiares em uma carta psicografada por Chico. Ser a melhor pessoa possível para merecer essa bênção a faz dar palestras e ser atuante em casa e no centro Luiz Gonzaga.
“A maior dor de uma mãe é quando o sofrimento do filho não passa mais com um beijinho. Após a morte de Mariana, meu desafio é não morrer de tristeza.” E Célia demonstra que , com a força da fé, a normalidade e a felicidade pontuam a sua rotina.

É ponto pacífico entre leigos e especialistas: o luto de uma mãe que perdeu o filho é o mais difícil de ser enfrentado. “É o vínculo mais forte que existe”, afirma Vera Lúcia Dias, mestre em psicologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), terapeuta das perdas e do luto, além de autora da tese de mestrado “Mensagens Psicografadas e Luto” (PUC-SP, 2002) e do livro “Quando a Morte nos Visita – Uma Leitura Psicológica dos Processos de Luto e da Busca por Mensagens Psicografadas”, a ser lançado em junho de 2011. Mineira de Uberaba, a psicóloga assistiu durante anos ao fenômeno das mães que buscavam as cartas de Chico Xavier em sua cidade. “As senhoras que ouvi para minha tese diziam que vinham buscar notícias dos filhos”, conta. Em sua pesquisa qualitativa, todas elas foram unânimes em dizer que receber as mensagens trouxe conforto e alívio. “Uma mãe que perde um filho se faz muitas perguntas – onde ele está, se está bem, etc. E as psicografias dão um certo conforto nesse sentido”, afirma.

Essa atividade consoladora de Chico passou a ser reconhecida nacionalmente quando o médium vivia em Uberaba, para onde se mudou em 1959, aos 49 anos. Foi em 1972, depois de participar do programa de televisão “Pinga Fogo”, que ele assistiu a uma caravana de brasileiros baterem à sua porta à procura da certeza de que pessoas queridas seguiam vivendo após a morte. Psicografar cartas, porém, era uma prática que o acompanhava desde os anos 30, ainda em Pedro Leopoldo. Com 17 anos, o mineiro psicografaria a primeira mensagem, assinada por um espírito amigo. Nesse mesmo dia, receberia uma carta assinada pela própria mãe, Maria de São João de Deus, que havia morrido quando ele tinha 5 anos. Segundo a médica Marlene Nobre, presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-BR), a psicografia de Chico era inconsciente. É como se ele se doasse por inteiro para que o espírito comunicante falasse por si com total individualidade. Coautora com Paulo Rossi Severino e a equipe da AME-SP de “A Vida Triunfa”, que analisa a natureza da mediunidade do mineiro, Marlene explica que Emmanuel, o guia espiritual de Chico, funcionava com uma espécie de filtro e selecionava os espíritos que estivessem preparados para passar uma mensagem positiva. “Ele escolhia aqueles prontos para fazer recomendações, como a de ajudar os mais carentes”, diz. “O espírito do filho trabalharia junto aos pais nessa missão caritativa. Ajudar, portanto, era uma forma também de os pais se aproximarem do filho que partiu.” De fato, no conteúdo das mensagens sempre havia o chamado para que se cuidasse da dor do próximo.


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“O Chico é tudo na minha vida“
“Desde menina achava que morreria aos 42 anos”, conta Lucy Ianez da Silva, hoje com 80 anos. “Não morri”, diz. “Mas perdi meu filho aos 42.” José Roberto Pereira da Silva, primogênito de Lucy, morreu no dia 8 de junho de 1972, aos 18 anos, em um acidente de trem entre Mogi das Cruzes e São Paulo. O jovem, que morava com a família na capital, escolheu estudar medicina na cidade vizinha justamente pela necessidade da viagem de trem, de que ele tanto gostava. “Desde criança, antes de carrinho e de bola, a preferência do José Roberto era o trem de ferro”, diz Lucy. Quis o destino que ele morresse dentro de um.
Meses depois do acidente, o pai do garoto, que abandonara o trabalho, ia três vezes por dia ao cemitério, enquanto Lucy tentava se recuperar do irrecuperável na casa da mãe. “Fui criada no seio católico: morreu, purgatório, céu, inferno, essas coisas”, enumera. “Não tinha alento.” No auge de seu desespero, uma amiga a convenceu a ir até Uberaba. Nas duas primeiras visitas não veio nada, mas na terceira tudo mudou. “Mãezinha, o que se perdeu foi o retrato que um dia, em verdade, deveria desaparecer”, dizia José Roberto na primeira carta que mandou, em 29 de setembro de 1973. Outras 20 seguiriam. “Não queira morrer para reencontrar-me porque eu prossigo vivendo. Estamos juntos, só que de outra forma”, reiterou. Lucy voltou a sorrir, continuou retornando a Uberaba por duas décadas atrás de notícias do filho e sempre foi atendida.
“O Chico é tudo na minha vida”, diz ela. “Nunca vi alguém como ele e nunca verei mais.” A católica Lucy passou a frequentar centros espíritas com afinco e a trabalhar nas obras sociais ligadas à religião, tanto em São Paulo quanto em Minas Gerais. No começo da década de 90, parou de visitar Uberaba.
“A gente já tinha tanto, não queria pegar o lugar de mães que iam sempre e nunca recebiam nada.” Hoje, a saudade que mareja os olhos azuis de Lucy não é mais só do filho e do marido, que já morreu – ela inclui Chico Xavier.

Ampliar o conceito de família, passando a cuidar de outros filhos, de pessoas que não eram sangue de seu sangue, é o que une a trajetória das mães que receberam mensagens de seus filhos por meio de cartas psicografadas por Chico Xavier. “Só há uma maneira de sair inteiro de uma tragédia como a nossa: esquecer um pouco de si e tentar fazer a vida ao redor ser um pouco melhor. A energia que recebo das pessoas que ajudo me alimenta”, conta a professora mineira aposentada Célia Diniz, 60 anos, que perdeu dois filhos e cuja história inspirou uma das personagens no filme “As Mães de Chico Xavier” (leia o perfil dela e de outras mães ao longo desta reportagem). Coordenadora do laboratório de estudo sobre o luto da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Maria Helena Franco reconhece o uso das mensagens psicografadas como uma maneira de viver o luto. “Se tem sentido para elas, é digno de estudo para nós”, afirma. Mas a preocupação nunca será a de descobrir se as mensagens são ou não verdadeiras. “O que nos impele a estudar o fenômeno são as motivações das pessoas que vão até os centros espíritas atrás de mensagens psicografadas.”


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“O que me ajudou a continuar vivendo foi o Chico“

Quando Shirley Rodrigues recebeu a notícia de que seu filho, Sidney, havia cometido suicídio enquanto dava plantão no quartel da Aeronáutica no qual servia, em São Paulo, não acreditou. Segundo ela, o menino de 18 anos não teria razões para isso. “Além da dor da morte, fiquei com a dor da dúvida”, lembra ela, na época com 40 anos e hoje com 74. Católica, Shirley resistiu aos primeiros convites de uma amiga para visitar Chico Xavier, mas, no desespero, acabou aceitando. “Lá, descobri que só de estar ao lado dele me sentia viva de novo”, diz ela, que visitou Uberaba seis vezes antes de receber a primeira mensagem de Sidney, 19 meses depois daquela quinta-feira, 2 de dezembro de 1976, quando ele morreu. “Não cometi suicídio”, garantia o texto, que descrevia o tiro que matou Sidney como acidental. A foto do filho, estampada em uma medalha no peito da mãe, se mexe com o soluçar de Shirley, que chora sempre que lê as cartas.
O garoto disse que lustrava a arma quando ela escapou de sua mão, caiu no chão e disparou. O projétil ricocheteou até acertar a base de seu crânio, do lado esquerdo. No texto ele pedia, ainda, para que os pais assinassem os laudos oficiais, mesmo que apontassem suicídio, e assim encerrassem o assunto. “Feito isso espero retornar-me à tranquilidade de que necessito”, dizia Sid, como era chamado, do além.
Assim foi feito, em nome da tranquilidade do filho e da família. Mas, apesar de querer acreditar, Shirley ainda tinha dúvidas quanto ao que ouviu de Chico. “Eu pensava que ele dizia essas coisas para me confortar”, conta. A segunda carta, segundo ela, acabou com as dúvidas ao citar o nome de familiares já mortos que estariam guiando Sid no além. “O que me ajudou a continuar vivendo foi o espiritismo e o Chico”, garante Shirley. “Sem isto não teria aguentado.”
A mãe diz sentir a presença do filho de quando em quando, mas lamenta nunca ter tido a oportunidade de vê-lo, como outras já viram. “Acho que não devo estar pronta”, lamenta.
Até os anos 90, Chico Xavier demonstrava uma disposição impressionante nas reuniões públicas de psicografia do Grupo Espírita da Prece, que ele fundou em Uberaba. As sessões ocorriam nas noites de sexta-feira e sábado e eram presenciadas por cerca de 500 pessoas – sentadas, debruçadas na janela e em pé ao redor da casa. Os trabalhos tinham início com a leitura de trechos do “Livro dos Espíritos” e do “Evangelho Segundo o Espiritismo”, do criador da doutrina espírita, Allan Kardec. A psicografia começava às 20h e seguia até as 4h. Chico colocava no papel cerca de dez mensagens por dia – algumas de até 70 páginas, segundo Nobre, da AME–BR. “Ele fazia questão de ler carta por carta e entregá-las aos familiares. Ao final da sessão, ainda contava causos, abraçava as pessoas e fazia graça com o próprio sofrimento”, conta o empresário Geraldo Lemos Neto, 49 anos, amigo que auxiliou Chico em suas reuniões entre 1985 e 1991. Segundo Neto, que hoje administra a Casa de Chico, um centro de referência sobre a vida do médium mineiro em Pedro Leopoldo. Todo ano o líder espírita fazia questão de psicografar uma mensagem endereçada às mulheres no Dia das Mães. Sabia que, às mães, reconhecer um filho em suas cartas era acreditar de uma vez por todas que a vida continua, que o amor segue existindo, mas a morte não. Ao proporcionar a elas a alegria de ter o filho de volta pela psicografia, o mineiro injetava poesia no coração das mulheres, tal como seu xará carioca, de sobrenome Buarque.


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“Ele ajudou, mas minha vida perdeu a cor“

“Não fui atrás de uma mensagem, minha esperança era entrar no centro e reencontrar meu filho”, admite a paulistana Neusa Collis, 69 anos, sobre a motivação da viagem a Uberaba no final de 1984. Em outubro, seu primogênito, Antônio Barros, então com 24 anos, foi assassinado durante um assalto. Nos meses que se seguiram, ela emagreceu 30 quilos, mal saía do quarto e se recusava a ver a luz do dia. “Eu estava revoltada com Deus”, resume Neusa, que era católica e hoje é espírita.
No primeiro encontro com Chico Xavier, Neusa não recebeu mensagem do filho. Mas ela insistiu. Lembrava que, uma semana antes de morrer, Antônio havia contado que sentia sua morte se avizinhar. Seria sinal de maturidade espiritual? Talvez. A confirmação viria quatro meses depois, em fevereiro de 1985, quando o filho se comunicou através do médium de Uberaba. “Você é a rosa da minha vida”, leu Chico Xavier, em carta endereçada à Neusa. Naquele momento, a mãe teve certeza de que a mensagem era dele. “Quando ainda era vivo, escolhi uma rosa e disse para mim mesma que ela o representaria”, lembra. Era muito mais prova do que ela precisava para legitimar o contato, que se estendeu por mais alguns recados psicografados por outros médiuns, na época único alento para a dor que sentia.
Hoje Neusa já não lê mais as cartas do filho – a lembrança machuca mais do que conforta. Sai pouco do apartamento onde vive, a algumas quadras de onde Antônio foi morto, diz ter perdido a vaidade, embora continue uma senhora distinta e cuidada, e não consegue cantar parabéns nem nas festas dos netos.“O espiritismo foi o único lugar onde tive respostas”, afirma. “Ajudou, mas minha vida perdeu a cor”, resigna-se, observando um porta-retratos com a imagem do filho. “Um dia nos reencontraremos”, diz, convicta.



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terça-feira, março 15, 2011

O FILME DOS ESPÍRITOS - Estréia dia 07 de Outubro 2011

Storyline Após perder a esposa e a caminho do suicídio, um homem se depara com “O Livro dos Espíritos” e começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual e suas influências no mundo material. 



O primeiro filme dos diretores André Marouço e Michel Dubret, acaba de ser rodado. Intitulado de “O Filme dos Espíritos“, o longa teve boa parte de suas gravações realizadas na cidade de São Paulo, mas outras cidades como Atibaia, Araçoiaba da Serra e Ubatuba também serviram de locação para a história.
Marouço é jornalista, radialista e produtor e está à frente da Mundo Maior Filmes (produtora vinculada à Fundação Espírita Andre Luiz). Dubret é formado em cinema pela Faap (Fundação Armando Álvares Penteado) e trabalhou por quatro anos no Studio Fatima Toledo, no casting e preparação de atores.




A produção do longa-metragem surgiu a partir do Projeto Mundo Maior de Cinema que, em 2009, recebeu cerca de 100 roteiros de jovens diretores e roteiristas, de diferentes regiões do país; desse grupo, oito foram selecionados e contaram com suporte técnico e profissional da produtora. O resultado foi a realização de oito curtas-metragens com tema espiritualista e transcedental. Eles foram exibidos, em novembro de 2009, e ainda premiados em diversas categorias. A etapa final dessa iniciativa é justamente a realização do longa “O Filme dos Espíritos“. A idéia é lançá-lo comercialmente ainda em 2010.




O longa tem no elenco parte dos atores e atrizes que estiveram nos curtas. Reinaldo Rodrigues é o protagonista. Ao seu lado, estão Nelson Xavier, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa.

Em linhas gerais, o filme conta a história de Bruno Alves que, por volta dos 40 anos, perde a mulher e se vê completamente abalado. A perda do emprego se soma à sua profunda tristeza e o suicídio lhe parece a única saída. Nesse momento, ele entra em contato com O Livro dos Espíritos, obra basilar da doutrina espírita. Há também uma dedicatória no exemplar: “esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito.” A partir daí, o protagonista da história começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual.




Sobre a Produção: A Mundo Maior Filmes é uma produtora de cinema sediada em São Paulo, que preza pelo caráter educativo de suas obras. Foi constituída por investidores engajados em ações de responsabilidade social, sendo uma unidade de negócios da Fundação Espírita André Luiz.

ANDRÉ MAROUÇO – nascido em São Paulo, em 1970, Marouço é jornalista e radialista com mais de 20 anos de experiência, tendo passado pelas TVs Globo, Cultura e SBT. Entre outros trabalhos, destacam-se sua participação como produtor executivo, idealizador e coordenador geral da I Mostra Mundo Maior de Cinema e do projeto Mundo Maior de Cinema; diretor e roteirista dos documentários Sacramento Natureza e História (2005 / Versátil), Terceira Revelação – A Morte não Existe (2005 / Mundo Maior Filmes) e 60 Anos Transformando Vidas (2009 / Mundo Maior Filmes); diretor de fotografia dos documentários Um Lugar Chamado Lar (1999 / TV Cultura), A Riqueza do Lixo (2000 / TV Cultura) e A Cidade e a Criança (2000 / TV Cultura).

MICHEL DUBRET - Formado em cinema pela FAAP, ingressou no de 2003 no Studio Fátima Toledo. Neste trabalhou como assistente da Fatima Toledo no casting e na preparação de atores nos filmes: O Céu de Suely (dir. Karin Ainous), Mutum (dir. Sandra Kogut), Tropa de Elite (dir. José Padilha) e Linha de Passe (dir. Walter Salles), entre outros. Entre 2007 e 2008, dirigiu curtas metragens como James e Ulisses, O Quarto e Chuva Rasa, todos produzidos e realizados pelo Studio Fátima Toledo. Dubret também adquiriu experiência profissional na Cinemateca Brasileira nos departamentos de catalogação, preservação e restauração de filmes como Deus e o Diabo na Terra do Sol (Glauber Rocha) e Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade), entre outros, durante o período de quatro anos.

Luciana Gimenez participa de filme espírita
16-03-2011 por Francisco Russo 2


Após uma breve participação em Xuxa e os Duendes, a apresentadora de TV Luciana Gimenez teve pela frente um papel de maior relevância no cinema. A agora atriz participou de O Filme dos Espíritos, longa-metragem espírita que será lançado nos cinemas brasileiros em 7 de outubro de 2011.

Dirigido pela dupla André Marouço e Michel Dubret, O Filme dos Espíritos traz a história de um homem em torno dos 40 anos que vê sua vida ruir, após perder a esposa e o emprego. À beira do suicídio, ele tem acesso ao Livro dos Espíritos e passa a conhecer a filosofia espírita.

Luciana Gimenez entrou no elenco no lugar de Regina Duarte (O Cangaceiro Trapalhão), que teve que deixar o filme devido a outros compromissos. Para interpretar a mulher de um pescador, Gimenez passou por um processo de maquiagem que levava em média quatro horas, de forma a envelhecê-la cerca de 30 anos. O resultado pode ser conferido na imagem ao lado.

O elenco conta também com Nelson Xavier (Chico Xavier), Sandra Corvelone (Linha de Passe), Ana Rosa (O Signo da Cidade), Etty Fraser (Cristina Quer Casar), Reinaldo Rodrigues (Rota Comando) e Enio Gonçalves (Garotas do ABC). A distribuição será da Paris Filmes.

http://www.adorocinema.com/cinenews/luciana-gimenez-esta-em-filme-espirita-6574/

A apresentadora Luciana Gimenez, da "Rede Tv", se arrisca em mais uma aventura cinematográfica. Desta vez, ela ganhou a responsabilidade de substituir a atriz Regina Duarte em "O filme dos espíritos", que estreia no dia 7 de outubro deste ano. Regina não pôde seguir com a produção porque tinha outros compromissos.
Para fazer a personagem, Luciana teve que passar por um processo de quatro horas de maquiagem para envelhecê-la 30 anos (foto ao lado). A ex-modelo já fez outra participação no cinema antes. Em 2001, ela interpretou a Fada Morgana no filme "Xuxa e os duendes".
No elenco de "O filme dos espíritos", estão ainda Nelson Xavier e Ana Rosa.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/124824+luciana+gimenez+substitui+regina+duarte+em+filme


quinta-feira, março 10, 2011

O Trabalho Espiritual em um Centro Espírita

1. INTRODUÇÃO

Em um Centro Espírita, os dois planos da vida se irmanam. Veremos os serviços que os benfeitores espirituais realizam durante as atividades de um Centro Espírita.
Os servidores espirituais de dividem entre médicos, enfermeiros, auxiliares, técnicos e colaboradores. Os trabalhos são divididos pelos seguintes setores: de Vigilância, de Enfermagem, de Esclarecimentos e de Comunicação. Os trabalhos são coordenados por um dirigente e contam com dezenas de servidores.
Nos conta o autor espiritual -trabalhador espírita que desencarnou em 1987 - que, antes da reunião pública começar, os trabalhadores do plano espiritual se reúnem com o dirigente dos trabalhos para orientação.
"Reunindo-nos no salão apropriado, o Irmão Joel convocou-nos ao serviço, dizendo: - Meus irmãos, iniciaremos os preparativos para as atividades desta noite. Cumpre-nos lembrar que todos nós somos necessitados ante a Providência Divina, pois que ainda nos reconhecemos imperfeitos. Entretanto ninguém realiza a ascensão espiritual sem esforço e trabalho. Somente servindo ao semelhante estaremos enriquecendo-nos. Todo trabalho no bem oferece-nos os valiosos recursos da experiência. Valorizemos, pois, a oportunidade que o Senhor nos oferece e tratemos de realizar o melhor,certos de que o amparo do mais alto não nos faltará. Busquemos a inspiração no amor de Jesus para com todos nós e recordemo-nos de suas sublimes palavras quando afirmou: -"Toda vez que o fizestes a um destes pequeninos, é a mim que o fizestes". Iniciemos os preparativos."

2. SETOR DE VIGILÂNCIA




Este setor atua para que a disciplina e a ordem sejam mantidas, em benefício de todos, pois muitos espíritos ainda pouco esclarecidos e renitentes no mal, tentam investir contra as atividades de libertação espiritual que ocorrem na Casa Espírita.
Há também os espíritos enfermos, sob as conseqüências dolorosas dos seus equívocos ou premidos pelo remorso, que são trazidos para a recuperação através da auto-educação. Cabe aos servidores deste setor a assistência fraterna a esses espíritos, inspirando-lhes bom ânimo e esperança e estimulando-os a construírem uma nova realidade para si mesmos, sem se deixarem levar pelo desespero.
O autor espiritual descreve que a movimentação dos trabalhadores era intensa, mas que tudo era feito com dedicação, alegria e gentileza, em clima de verdadeira fraternidade.
Um ambiente "interexistente" amplia-se para além das paredes de alvenaria do auditório de reuniões, destinado a receber os Espíritos desencarnados que serão assistidos.
O Setor possui equipamentos a serem utilizados para defesa, no trato com Espíritos ainda cegos para a luz da verdade. São equipamentos elétricos, que tem como base descargas de energia. Podem ter a forma de projéteis, de lança-raios ou de canhões (para a defesa de colônias).
Esses instrumentos servem para dispersar os irmãos ainda totalmente ligados à matéria e não preparados para a necessária auto-transformação, que tentam investir contra o trabalho do Pai. É importante manter a disciplina e harmonia no ambiente ("orai e vigiai"), para que o necessário trabalho no bem seja realizado.
André Luiz, no livro "Os Mensageiros", capítulo 20, visita um Posto de Socorro e conversa com Alfredo, trabalhador do mesmo, a cerca da necessidade de se ter um sistema de defesa contra o mal. Alfredo lhe esclarece, relatando a lenda hindu da serpente e do santo.
Enfim, os recursos de defesa não devem ser interpretados como armamento ou violência. São ainda os recursos indispensáveis no trato com os ignorantes da Lei do Amor.
O autor observa que pensamento é vida e as atitudes mentais das criaturas exteriorizam-se, plasmando o ambiente espiritual. O clima de paz, as emanações saudáveis, o trabalho edificante, as orações, o pensamento reto e a mensagem consoladora criam vibrações que se cristalizam, formando um halo de luz protetor, que envolve o núcleo de serviço do Centro. Isto torna o ambiente propício ao trabalho dos benfeitores espirituais.
"O bem faz bem primeiramente a quem o executa. Quando os homens descobrirem a importância do serviço em favor do semelhante, estarão a caminho da solução definitiva dos seus problemas".
O serviço com Jesus é, antes de tudo, a nossa conscientização de partícipes na obra da criação, cabendo-nos realizar o melhor ao nosso alcance, honrando a oportunidade de realização que o criador nos concede."

3. SETOR DE ENFERMAGEM





Sob a orientação de um Espírito superior treinado em medicina espiritual, trabalham enfermeiros, técnicos e auxiliares, trajando uma túnica alva, com delicado e luminescente emblema em ton azul celeste, na altura do tórax, no lado esquerdo, indicadores de atividades ligadas à medicina.
Muitos dos servidores atuaram na área da Medicina quando encarnados, porém o autor destaca que, no Plano espiritual, não basta o conhecimento técnico: torna-se imprescindível a aquisição de virtudes. Nas tarefas que devem desempenhar não utilizam só a razão, usam sobretudo o coração.
O Setor atua nas atividades de manipulação de fluídos e substâncias medicamentosas; auscultação de pacientes; acompanhamento do serviço dos médiuns passistas, com aplicações ou transfusões de energias e execução de cirurgias.
O autor espiritual questionou seu orientador, Marcos, sobre a realização de cirurgias. Marcos o esclareceu dizendo que os encarnados que realmente se esforçam no aprendizado das verdades eternas e buscam realizar a reforma íntima, conseguem a intercessão direta dos servidores do Setor de Enfermagem, através da análise criteriosa da situação à luz da Lei de Causa e Efeito, considerando os atenuantes e méritos adquiridos.
Na narrativa, Marcos ressaltou o importante papel desempenhado pelo perispirito no processo reencarnatório. Os servidores do Setor de Enfermagem atuam diretamente no corpo fluídico, semimaterial, alterando-lhe algumas disposições com interferência cirúrgica. Como conseqüência natural, erradicam diversas enfermidades físicas que são causadas pelo desequilíbrio do ser e transmitidas do perispírito ao corpo físico.
As cirurgias espirituais, em certos casos, são realizadas durante o processo natural do sono. A fluidoterapia evita males orgânicos e psíquicos.
O Setor utiliza ânforas transparentes para guardar substâncias vitais , usadas no tratamento de enfermos. As substâncias são retiradas dos vegetais e manipuladas pelos técnicos do Setor, alcançando resultados significativos.
Os servidores da enfermagem também atuam na fluidificação das águas. O autor assim descreve tal processo:
" Neste instante, alguns companheiros do Setor de Enfermagem aproximaram-se da mesa onde se encontravam os recipientes com água. Por alguns minutos buscaram um estado de concentração e em perfeita sintonia, estenderam as mãos sobre os vasilhames, enquanto o dirigente da equipe, através de comovente oração, buscava as dádivas celestes. Dos servidores do bem, luminosa energia desprendia-se, enquanto que dos céus, como resposta à súplica proferida, jorravam pétalas radiantes sobre as águas. Invisível aos olhos humanos, essas substâncias fluídicas desfaziam-se em contato com as águas, que as absorviam instantaneamente."
O dirigente da equipe relata que todos os copinhos recebem eflúvios balsâmicos e revigorantes que atuarão como tônico reconstituinte, e complementa dizendo: " - O homem na Terra está longe de compreender a infinita bondade de Nosso Pai. A água fluidificada é recurso valioso, embora, vezes sem conta, ele não lhe valorize os abençoados terapêuticos."
Cabe destacar que a água é um excelente condutor de energias e que não importa se os recipientes estão fechados ou abertos, eles recebem os eflúvios balsâmicos e revigorantes do mesmo modo.

4. SETOR DE ESCLARECIMENTOS






O Setor atua auxiliando, através da intuição, os encarnados encarregados dos estudos e comentários evangélicos e doutrinários, e também presta assistência no trabalho de Atendimento Fraterno.
O autor descreve que os servidores deste Setor utilizam livros e uma espécie de fichário, semelhante a um arquivo, que consultam para desempenharem suas atividades.
Com relação a atuação junto aos responsáveis pelos comentários e estudos doutrinários, o autor espiritual destaca uma situação que costumava ocorrer com ele quando encarnado, atuando como divulgador da Doutrina Espírita: " Eu buscava estudar. Preparava os estudos. No entanto, quantas vezes, dialogando com os companheiros, um exemplo novo, uma idéia mais concreta, um pensamento mais amplo assaltavam minha mente, facilitando a compreensão do tema em estudo! Ah! Quantas vezes a presença espiritual é tão concreta e não nos damos conta!"
"Toda a vez que o homem se predispõe a conhecer a verdade e divulgá-la em nome do amor, estará recebendo assistência espiritual."
Sobre a assistência dada ao trabalho de Atendimento Fraterno, os espíritos também se utilizam da intuição dos encarnados, de acordo com as suas possibilidades mediúnicas, para orientar os tarefeiros encarnados sobre as orientações mais adequadas a serem dadas aos necessitados que buscam a Casa.
Há ainda o serviço de Atendimento Fraterno aos desencarnados:
" Igualmente, assistimos diversos espíritos desencarnados em perturbação, dialogando com eles, demoradamente, esclarecendo-os quanto 'a nova realidade a que estão vinculados. Aprendemos aqui que a verdade é imprescindível à iluminação das criaturas, entretanto há que ser dosada de acordo com a maturidade de cada um. Por isso, para que realizemops o melhor ao nosso alcance, participamos, sempre que possível, de cursos e conferências que nos permitam o sublime aprendizado de esclarecer sem ferir, ajudar sem violentar e colaborar sem exigir."

5. SETOR DE COMUNICAÇÕES


Este Setor serve como área de apoio aos demais setores, fornecendo-lhes recursos que servirão de base para o desempenho das tarefas de cada setor. As informações prestadas a outros setores são obtidas a partir de telas eletromagnéticas, comunicadores de longa distância, receptores, auscultadores vibracionais, etc.
Marcos, o orientador do autor do livro em sua visita a Casa Espírita, destaca o intercâmbio entre os setores a partir do trabalho do Setor de Comunicações:
"Fornecimento de dados ao Setor de Vigilância, aquisição de informações para o atendimento do Setor de Enfermagem, colaboração valiosa aos servidores do Setor de Esclarecimentos."
O autor destaca: "equipamentos os mais diversos eram instalados nos mais variados locais, destacando-se aos meus olhos uma grande tela luminescente fixada no salão de reuniões."
Ante a dúvida do autor sobre a necessidade da espiritualidade usar os equipamentos para obter as informações, Marcos esclarece: "Antes de mais nada, cumpre-nos considerar que estamos agindo na Crosta, ou seja, em meio onde nossa ação encontra quase sempre muitos obstáculos.Entre eles, destacamos as vibrações mentais desequilibrantes oriundas de grande porcentagem de espíritos encarnados no planeta e dos desencarnados. Em meio hostil, as nossas realizações seriam desenvolvidas de forma mais lenta e penosa, não fosse o concurso desses aparelhos."
O Setor de Comunicações realiza, ainda, serviços de atividades externas, tais como: visitas a familiares ou necessitados pelos quais os freqüentadores oram e incursões nas regiões inferiores do plano espiritual, no trabalho de intercâmbio e auxílio a Espírito sofredores e necessitados.
Com relação ao trabalho da espiritualidade de visitar as pessoas pelas quais os freqüentadores pedem, o autor destaca a importância de se ter um desejo sincero de ajudar e de ter fé. O auxílio sempre é dado, porém a intenção e a sinceridade auxiliam no processo de ajuda.
"Templo, hospital, escola, oficina, sublime educandário das almas, o Centro Espírita é a bondade e misericórdia de Deus, materializados na Terra, em benefício das criaturas."

6. OUTROS ESCLARECIMENTOS


1. "Quando duas ou mais pessoas reunirem-se em meu nome, aí eu estarei." Jesus.

A cooperação dos servidores espirituais faz-se constante em todas as agremiações voltadas ao Bem e à Verdade, espíritas ou não. Quanto às instituições espiritas, a atuação do mundo invisível se faz em benefício de todas elas . A Casa Espírita materializa-se na crosta sob a inspiração do mais alto. Cada instituição tem suas características próprias e à medida que se desenvolve, novos recursos são mobilizados da Vida Maior, sob a assistência do diretos espiritual. O amor de Jesus está sempre presente através de seus mensageiros.

2. Fora do halo luminoso que cerca e protege a Casa Espírita, turbas de Espíritos se agitam. Atraídos pela movimentação dos encarnados e pelas luzes espirituais e grande quantidade de Espíritos sofredores imploram auxílio. Espíritos desencarnados do Setor de vigilância são encarregados de selecionar aqueles que se candidatam à recuperação. Ele se utilizam de aparelhos ("capacitores vibracionais"), identificando os Espíritos sofredores cujas vibrações demonstrem sinceros arrependimento e verdadeiro desejo de renovação. Tais Espíritos entram no Centro, na enfermagem. Para aqueles desencarnados que ainda continuam sustendo pensamentos desequilibrantes, somente o tempo e a dor poderão facilitar-lhes a modificações necessárias. E tudo o que podemos fazer é por eles orar.

3. A música elevada repercute nas criaturas, pacificando-as e
harmonizando-as, com sua linguagem universal. Está a música presente na vida do homem, desde os tempos mais remotos, sendo a mais sublime dentre todas as expressões de arte, sensibilizando profundamente a muitas criaturas. Embora não seja fator indispensável para a prática do Bem, a música pode ser considerada como elemento de auxílio na desintoxicação mental das criaturas e no equilíbrio das emoções.
"... comecei a perceber uma chuva de pequeninas pétalas suavemente coloridas que caiam sobre os presentes, modificando-lhes o estado íntimo para melhor."

4. O instante da prece inicial a Jesus é proferido nos dois planos, Espiritual e material, interligados no mesmo propósito. Os sinceros sentimentos do dirigente encarnado harmonizam-se com os do mentor espiritual da reunião. Tênue luz se irradia dos presentes, e vibrações salutares derramam-se por sobre o ambiente, propiciando paz reconforto. Mas, nem todos os presentes assimilam aquelas dádivas e seus benefícios, pois mantêm seus pensamentos nas preocupações diárias, por falta de disciplina mental, que se conquista pela auto-educação. Somente com o amadurecimento, as criaturas poderão avaliar os sublimes valores da oração. ( L E, q.659-660 )
"Onde estiver o vosso tesouro, ali estará o vosso coração." Jesus

5. Nas tarefas de divulgação doutrinária, o médium está sempre acompanhado por seu guia espiritual. Os recursos ou registros do médium somam-se à inspiração do benfeitor, cuja tarefa é auxiliar seu tutelado, sugerindo-lhe idéias, coordenando-lhe os pensamentos. Aqueles que veiculam a mensagem doutrinária, através da palavra, não necessitam, pois, apenas estudar, mas, vivenciar os postulados abraçados. Se suas palavras provierem do coração, das suas experiências e vivências, acrescidas dos seus recursos intelectivos, a mensagem tocará e sensibilizará a platéia.
"IDE E PREGAI..." Jesus.
Os comentários evangélico-doutrinários, se ouvidos atenciosamente, podem influenciar os ouvintes interessados, permitindo-lhes através de suas mensagens, realizar uma profunda avaliação da vida, através de valioso processo terapêutico de auto-avaliação, agindo em seu próprio auxílio.
"Ajuda-te que Deus te ajudará."
Muitos dos freqüentadores das reuniões espíritas não conseguem registrar os ensinamentos esclarecedores, porque permanecem presos às preocupações familiares e profissionais. O aproveitamento do que está sendo comentado dependerá do interesse de cada um, pois, a redenção espiritual é conquista de ordem individual. Outrossim, o sono, assumido por alguns durante as reuniões doutrinárias, revela a falta do cultivo da atenção e, por vezes, uma mente preguiçosa que somente o tempo e a dor poderão transformar. Alguns, no entanto, sofrem influenciação espiritual negativa à distância, por não conseguirem seus agressores penetrar nos Centros Espíritas. Contudo, a principal questão ainda é a indiscilplina mental do indivíduo, que se compraz nessa situação.
Esses obstáculos à renovação do Homem desaparecerão quando ele compreender a Paternidade Divina e conscientizar-se que a vida na Terra é passageira, que sua morada são as estrelas e que seu destino é a perfeição.

6. Os Espíritos desencarnados, trazidos para a reunião, são acomodados em auditório reservado, beneficiando-se, igualmente, das mensagens evangélicas, assistidos pelos companheiros do Setor de Vigilância e de Esclarecimento. Nesse auditório é instalada uma grande tela luminescente. À medida que o palestrante discorre suas mensagens, inúmeros quadros de graça e beleza formam-se na tela gigantesca, permitindo aos desencarnados visualizarem cenas comovedoras. Este fenômeno tem por base o poder criador do pensamento, aliado à vontade ativa. Enquanto fala, o expositor das verdades celestes emite, intensamente, os próprios pensamentos, imantados pela viva emoção que lhe nasce da intimidade do Espírito.
Os desencarnados, ouvindo a mensagem e acompanhamento os quadros vivos que se reproduzem na grande tela, recordam-se das próprias experiências. Revêem acontecimentos em que malograram, constatam equívocos, analisam as próprias quedas, e reincidência nos erros. Compreendendo, agora, a verdade libertadora que se negaram a enxergar, entregam-se a copiosos prantos, cegos que estavam no egoísmo destruidor. O arrependimento é sempre assinalado por lágrimas sinceras, que representam a limpeza interior. Com toda a certeza, elas prenunciam a renovação íntima.
"Vinde a mim todos vós que vos achais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e encontrareis o descanso para vossas almas, porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." Jesus

7. Por vezes, as inúmeras atividades desenvolvidas pelos benfeitores passam desapercebidas entre os companheiros desencarnados. Vários serviços exteriores, para socorro aos necessitados ou visitas preces e vibrações solicitadas para os nomes de encarnados e desencarnados, anotados em cadernos ou papéis, previamente preparados.
Os servidores espirituais fazem uso de um pequeno aparelho com visor. Ao se passar o aparelho sobre os nomes anotados, alguns se destacam, como que emoldurados de luz, registrando o sensor as vibrações emantadas ( ao escreverem-se os nomes, ficam registrando o sensor as nossas disposições mentais e emocionais ). Portanto, ao nos lembrarmos dos nomes e os escrevermos, estamos fazendo por eles uma prece.
"Estivessem esses irmãos encarnados ou desencarnados, seriam visitados e assistidos em nome do Amor de Jesus e graças ao mecanismo das orações e dos apelos feitos pelos que se lembravam deles."

8. Durante os trabalhos do passe, os Espíritos do Setor de Enfermagem, movimentam-se silenciosos e com muito respeito. Por possuírem profundos conhecimento acerca de irradiação e exteriorização das próprias energias, influenciam diretamente os médiuns passistas, auxiliando-os nas tarefas de fluidoterapia. Os fluídos vitais dos médiuns passistas, associam-se aos fluídos espirituais, beneficiando as criaturas a nível material, emocional e espiritual. Ë muito importante a posição de quem recebe o menor assimilação das energias salutares. A vontade e a disciplina mental dos assistidos favorece ação dos benfeitores espirituais. O seu aproveitamento dependerá, naturalmente, do interesse de cada indivíduo.
"Ainda aqui, a vontade e a disciplina mental são a base do fenômeno que observamos."

 
"NA SEARA DO BEM"
Livro psicografado por Luis Antonio Ferraz, Pelo Espírito Antônio Carlos Tonini ( 1947-1987 ).

terça-feira, março 01, 2011

Entrevista com a Trabalhadora Espírita Florinda de Oliveira Daniezi

Entrevista com a Trabalhadora Espírita Florinda de Oliveira Daniezi

Florinda de Oliveira Daniezi
Entrevista para Ismael Gobbo ao Notícias do Movimento Espírita
Entrevista que realizei, onde ouvi a excelente trabalhadora do movimento espírita de Auriflama, Florinda de Oliveira Daniezi, que é irmã do escritor e orador Alkindar de Oliveira. Sempre positiva, Florinda, mesmo passando por tratamento de saúde, não se furtou a responder com muito carinho as perguntas a ela formuladas.
Florinda poderia nos fazer sua apresentação pessoal?
Sou Florinda de Oliveira Daniezi (*) nascida em 18 de agosto de 1943 em Ibitinga, SP. Meus pais, João Batista de Oliveira, natural da Bahia e Clarice Durante de Oliveira, nascida em Ibirá, SP. Casei-me com Leomar Dainezi, que já se encontra na pátria espiritual e, desta união, tivemos 5 filhos: João Alfredo, Denise, Cibele, Marco Antonio e Regina e um de criação, Leomar Dainezi Filho, filho mais velho de meu marido com outra mulher, o qual passei a criar quando ele tinha 8 anos, pois a mãe já havia desencarnado. Atualmente ele reside na cidade de Campo Grande, MS. Tenho cinco irmãos, João Batista de Oliveira Filho, Alkindar de Oliveira, Temistocles de Oliveira, Clarice de Oliveira Cânova e Vilma de Oliveira Oliva.

De que forma você conheceu o Espiritismo e desde quando o freqüenta?
São 44 anos dedicados ao Espiritismo, que conheci quando tinha 23 anos de idade. A aproximação se deu quando surgiram problemas familiares, o marido que bebia, e a falta das bens materiais que me obrigaram a trabalhar fora de casa. Com o peso da responsabilidade de criar 5 filhos e os problemas com o marido, ouvi os conselhos de minha mãe que, embora não sendo uma freqüentadora assídua do Centro Espírita já conhecia os trabalhos e tinha familiares que seguiam o Espiritismo. Então posso dizer que conheci a Doutrina Espírita em momento de dificuldades, de lutas acerbas, foi um porto seguro para a fragilidade em que me encontrava. Com isto fui me equilibrando, participando dos trabalhos na Casa Espírita. Nesta ocasião conquistei o emprego de merendeira da Prefeitura Municipal que exerci por 17 anos, função na qual me aposentei.

Poderia nos fazer uma retrospectiva de sua atuação no movimento Espírita durante esses anos?
Graças a Deus trabalhei bastante, participei da obra social de construção do Centro Espírita “Amor, Luz e Verdade” e do Albergue Noturno “Bom Samaritano”, juntamente com a casa do zelador. Mensalmente participei do almoço beneficente para custeio da Casa, que acontece até os dias de hoje e do Evangelho e sopa fraterna para os necessitados. Na campanha Auta de Souza estive por 18 anos. Erguemos 2 casas para pessoas deficientes. Participei durante 10 anos de visitas aos doentes. Estive 40 anos naquela casa espírita, onde fui duas vezes presidente. Depois atendi ao convite de Guiomar Sarausa para assumir a Presidência do Centro Espírita “Caminheiros do Bem”, para que uníssemos forças para a reconstrução desta casa espírita que é a mais antiga da cidade, contando com 65 anos de existência. Estou vinculada ao Caminheiros do Bem do qual fui duas vezes presidente. Na USE Intermunicipal de Auriflama estive na presidência por duas vezes.

Quais as atividades que a casa desenvolve?
Apesar de estarmos com apenas uma sala disponível, contamos com palestras, passes, vibrações; o estudo de O Evangelho Segundo Espiritismo aos domingos; o estudo do Espiritismo Básico para iniciantes às segundas feiras; de O Livro dos Espíritos às quintas, todos abertos ao público. Temos ainda estudos de O Livro dos Médiuns, das obras de André Luiz e do livro Dialogo com as Sombras para os médiuns, às terças feiras. Criamos o trabalho de artesanato com as pessoas idosas nas quintas à tarde. Iremos implantar o trabalho na área mediúnica no próximo mês e pretendemos criar a mocidade e a evangelização infantil. Mas isto tudo será paulatinamente implantado conforme a conclusão das estruturas físicas, visto que o espaço existente não é suficiente para todas essas atividades.

E tem previsão para inauguração das obras?
A construção é lenta e tem recebido ajuda muito grande da comunidade espírita e não espirita. Já levantamos o prédio, agora estamos na fase de cobertura. Esperamos e temos certeza que em breve estará concluída.

É muita luta Florinda...
E como. São três anos de boa batalha. Tivemos ajuda de um empresário com materiais para à construção, mas também tivemos alguns percalços, pois ficamos por alguns meses com a obra paralisada devido a problemas de saúde com um dos trabalhadores que vinha colaborando na mão de obra gratuitamente. E também devido às chuvas. Todo segundo sábado do mês promovemos a venda da pizza’s para levantar fundos a fim de custear parte das despesas desta obra.


Algum fato ou pessoa que mais a marcou nesse trabalho?
São tantas as pessoas, que fica difícil enumerar. Mas não posso esquecer da força impulsionadora por parte de Antonio César Perri de Carvalho e do seu irmão Paulo Sérgio Perri de Carvalho, o Paulinho. Na época eles vinham realizar estudos da Doutrina em Auriflama através da USE. Isto ocorreu há mais de 30 anos. Um outro fato que me marcou muito e que fico feliz em relembrar foi o começo do meu trabalho realizando excursões para Uberaba, MG. Foram 10 viagens, sendo que em cada uma delas de dois a três visitantes recebiam mensagens psicografadas pelo médium Carlos Baccelli. Isto me emocionava demais e se não tivesse acontecido esta doença que estou experimentando hoje, eu iria fazer outra excursão. Meu compromisso era com as pessoas, para conhecerem o lado espiritual de Uberaba, a oportunidade de participarem das reuniões no Grupo Espírita da Prece, com Chico Xavier, o trabalho da Heigorina Cunha em Sacramento, MG e do Tadeu em Araxá. Se porventura não puder realizar o meu desejo de nova excursão, já me sinto feliz por aquelas pessoas que conheceram o caminho. Um outro fato que me marcou muito e fico emociona ao contar, foi em uma dessas viagens que estive com Chico Xavier, onde, como sempre acontecia, ao chegar perto se esquecia o que perguntar já que a vibração de amor era muito forte. Acabei perguntando ao Chico o que fazer de minha vida com criança pequena e marido envolvido com a bebida. Ele disse: “Minha filha, trabalho, trabalho e trabalho”. E foi quando eu arregacei as mangas e fui para o trabalho, feliz, estou feliz, e se Deus quiser continuarei feliz com o dever cumprido. Com erros sim, mas querendo acertar mais do que errar.

Acha que o movimento espírita da região caminha bem ou faz alguma ressalva?
Quanto ao da região eu estou meio alheia, pois estou há meses afastada por problemas de saúde. Mas acho que corre bem. Talvez não esteja como a gente gostaria que estivesse, pois sempre almejamos o melhor. Através do estudo, da união, iremos conseguir, pois o trabalhado é demorado e exige persistência. Mas para nós que estamos aqui na Terra a tarefa é tentarmos melhorar o movimento espírita. Existem falhas, mas existem pessoas com boa vontade querendo que as coisas melhorem e, dentro da capacidade de cada um, isto um dia irá acontecer.

E o de Auriflama?
Apesar de se tratar de uma cidade pequena, onde é grande a presença de igrejas evangélicas, o movimento espírita de Auriflama vem crescendo gradualmente em meio aos problemas e aflições que envolvem o mundo atual. As pessoas estão procurando mais a Deus, fazendo com que as igrejas de outras doutrinas cresçam e também os Centros Espíritas, visto que a aceitação da Doutrina Espírita vem se tornando cada vez maior. No caso do Espiritismo, por ser uma doutrina mais racional, mostrando a necessidade de algumas renúncias, torna-se um pouco mais difícil. Infelizmente as pessoas querem encontrar um milagre, uma mudança mais rápida e sem muitos sacrifícios. Aquelas pessoas que enxergam um horizonte mais definido, vislumbrando a necessidade de uma mudança moral, procuram e se encaixam nos postulados e nas casas espíritas. Vejo que grande parte das pessoas ainda não estão preparadas para esta renúncia pois eles visam o imediatismo. Isto evidentemente não ocorre só aqui em Auriflama, mas em todas as partes do mundo. Se Deus quiser, e Ele quer, um dia vamos alcançar esta mudança para melhor. Se não for nesta vida, será nas próximas, pois há necessidade disto para o bem estar geral e de cada um.

Qual pergunta que deixamos de fazer e o que gostaria de acrescentar?
Acho que dentro dos meus conhecimentos disse praticamente tudo. Só quero ressaltar que eu estou muito feliz pelas coisas que fiz, sei que não são grandes, são pequenas, mas me sinto gratificada por tê-las realizado.

As suas palavras finais ao nosso leitor, Florinda.
Só tenho a agradecer o carinho de todos e estou feliz por esta entrevista e queria dizer a quem puder estar no meio espírita, que o faça. Quem tiver a campanha Auta de Souza em sua cidade, que participe também. Qualquer serviço na Casa Espírita merece ser feito com amor. Abrir uma porta, servir uma água, doar um sorriso. A Doutrina Espírita é muito séria em seus ensinamentos, mas nós precisamos ter mais alegria na Casa Espírita. Somos felizes porque conhecemos a Verdade. Não podemos dizer que já vivenciamos a Verdade, mas conhecemos e estamos com esta Verdade. Então nós temos que ser felizes e aprender a dar um sorriso, um aperto de mão, pois hoje as pessoas estão sentindo necessidade desse gesto simples, fácil, que não custa nada, mas é muito importante. Precisamos ter este hábito, pois tudo é uma questão de hábito. Necessitamos aprender a ter muita calma, paciência, pois sabemos que é difícil, mas é indispensável. Que isto seja trabalhado, que seja uma busca constante. Deus não quer que soframos. Ele quer que sejamos felizes e nós estamos em busca dessa felicidade não só exterior, mas uma felicidade interna, estando em paz com o mundo e com o Criador. Fé, coragem, paciência e perseverança. Este é o trabalho que tem que ser feito não só na Casa Espírita, mas, também, na intimidade dos nossos lares. Esta é a formula para vencermos. Muito obrigada.


 
 
 
 
 
 
 


Legenda das fotos: Florinda com os filhos; com o marido Leomar Dainezi, popular Dedé, filha e mãe; Florinda entre a mãe Clarice, a filha Denise e o neto Vitor Hugo; os irmãos reunidos: Wilma Oliva, Alkindar de Oliveira, Clarice, João Batista, Florinda e Temistoles; ao fundo entre o irmão Alkindar de Oliveira e Divaldinho Matos em palestra de Divaldo Pereira Franco,à frente, no centro da foto; com Chico Xavier numa das visitas; com d. Cida no Hospital do Fogo Selvagem, em Uberaba, MG; acompanhando a obra da sede do C.E. Caminheiros do Bem; festa de aniversário surpresa para Florinda no dia 18/8/2010; Florinda, à direita, no trabalho de produção de pizza; à frente, na Conean 2001, realizada em Auriflama; em eleição da Use Regional de Araçatuba no ano de 2006; no Seminário sobre Drogas, realizado em Auriflama,; no jardim de sua casa em outubro de 2010; com a família, filhos, netos, noras, genros e irmãos.
(*) Trata-se de erro de grafia em relação ao patronímico herdado do marido que é Dainezi.
OBS: AS FOTOS DESTA ENTREVISTA SÓ PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO ENTREVISTADO.